Neste audacioso romance, o ganhador do Nobel coloca em cena o esforço de um homem para recuperar a auto-estima e a capacidade de amar depois de sofrer um sério acidente. O resultado é uma história comovente sobre amor, sexo, mortalidade e literatura.
Quando o fotógrafo Paul Rayment, homem de sessenta anos, perde a perna em um acidente de bicicleta, sua vida solitária é irremediavelmente transformada. Em meio a crises de desesperança e resignação surge Marijana, uma prática e objetiva enfermeira croata por quem ele se apaixona. Enquanto Paul pondera como conquistar o coração dela, recebe a visita da misteriosa escritora Elizabeth Costello, personagem de outros dois livros de Coetzee, que desafia Paul a assumir um papel ativo na própria vida.
Em Homem lento, J. M. Coetzee nos oferece uma profunda meditação sobre o que nos torna humanos e sobre o que significa envelhecer. A luta de Rayment com sua própria humanidade é apresentada na voz límpida e intransigente de um dos maiores escritores da atualidade, e o resultado é uma história comovente sobre amor, sexo, mortalidade e literatura, que assombra o leitor a cada página.
"Os romances de J. M. Coetzee caracterizam-se pela composição habilidosa, pelo diálogo fecundo e pelo brilho de análise. Seus livros são surpreendentemente diferentes uns dos outros. Coetzee capta a fagulha divina do homem". - A Academia Sueca, em 2003, ao conceder o Nobel a J. M. Coetzee
"Composição magnífica, de profundo alcance intelectual e maravilhosamente bem escrita". - The New York Times Book Review
"Homem lento se apresenta como uma meditação sobre o viver e o escrever, colocando em questão o romance como gênero literário. É mais um testemunho da enorme importância de J. M. Coetzee, um dos maiores e mais perspicazes autores da atualidade". - The Times Literary Supplement