O autor trabalha como escrivão de polícia e ouve pessoas. Todos os dias, lamentações, xingamentos, desentendimentos, lamúrias, enfim, as mazelas humanas; assim nasceram as crônicas, as quais são expostas à problemática humana. Escrevo a “verdade”, mas talvez seja apenas a “minha” verdade. Ao se conviver com pessoas que estão contando mentiras, aprende-se um pouco o que seja “verdade”. O trabalho policial traz essa dinâmica, ou seja, aprende-se a “ler” o sujeito e sua mentira. Nas palavras do autor: “Escrevo por um processo de inspiração e, por uma razão desconhecida, me vem um titulo e, na sequencia, o texto. Cheio de metáforas, piadas, senso comum. Penso que, muitas vezes, contando verdades de forma lúdica, as pessoas conseguem assimilá-las melhor. Não dá para falar muito sobre elas, tem que lê-las. Eu escrevo e as leio, releio e leio de novo”.
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