Invasão à Bahia
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Convidamos todos os moradores da cidade da Bahia a voltarem para suas casas e viverem em paz e harmonia conosco. Asseguramos: 1. Respeito à propriedade produtiva. 2. Respeito à língua pátria, às famílias e às donzelas. 3. Escola gratuita para quem não puder pagar. 4. Assistência aos órfãos, aos enfermos e aos inválidos. 5. Financiamento para a produção de alimentos, açúcar, tabaco e gengibre. 6. Incentivo à indústria de couros, laticínios, madeira e pescado. 7. Aquisição de toda a produção a preços prefixados. 8. Liberdade de consciência e de culto. Os fiéis de todas as religiões são bem-vindos. 9. Liberdade para todas as pessoas cumpridoras da lei, inclusive as de pele negra e os nativos índios. Exigimos: 1. Autorização do governo para entrar e sair da cidade, com entrega de todas as armas antes de ingressar em Salvador. 2. Registro individual de todas as pessoas e propriedades até 29 de junho deste ano de 1624. As propriedades não registradas até essa data serão consideradas devolutas e confiscadas. 3. Disciplina e respeito às leis. Atentados à vida e à propriedade, roubos, estupros e atos de sabotagem serão punidos com a pena de morte. Outros delitos serão passíveis de multa em dinheiro ou trabalhos forçados. 4. Obrigatoriedade de seis anos de estudo para crianças, de ambos os sexos, maiores de cinco e menores de treze anos. 5. Cessão para o governo das terras não produtivas. Tais propriedades serão arrendadas a quem se dispuser a fazê-las produzir. 6. Respeito aos crentes, sacerdotes e templos de todas as religiões. Manifestações religiosas, afora nas moradias e igrejas, são proibidas. 7. Cessão para o governo dos conventos. Neles passarão a funcionar escolas, orfanatos e sanatórios. 8. Não interferência dos religiosos em assuntos do governo. 9. Troca dos antigos “réis” e “reales”1 pelas novas moedas, mantida a equivalência pelo valor intrínseco do metal. Todos são bem-vindos e receberão, de acordo com a sua especialidade, oportunidade de tr
homens-bons,
A paisagem é bonita e as raízes parecem boas – avaliou Johan van Dorth, o novo governador, depois de passar em revista a cidade. – Mas ter isso aqui como capital de uma província tão rica é ridículo. – E a sujeira, Excelência – chamou a atenção Piet. – O abandono!… Eta, povo mais desleixado! Com tanta mata em volta, não tem uma árvore nas ruas para fazer sombra na gente! – Eh!… Temos muito o que fazer