Acreditamos cada vez com mais convicção que a maneira mais prática de perceber a abordagem baseada no risco, segundo a ISO 9001:2015, passa por abordar o desafio da forma mais leve possível, olhar para a norma como uma empresa sem sistema de gestão da qualidade olharia e actuaria. .
Infelizmente, a maioria das empresas ao olhar para a norma prepara-se para responder aos requisitos que decorrem dela, uma mentalidade que foi introduzida pelos consultores desde a versão inicial de 1987.
Façamos então a experiência de olhar para a versão de 2015 como se fôssemos ignorantes.
Um ignorante, na melhor acepção da palavra:
•Não pensa em conformidade, pensa em desempenho;
•Não pensa em cumprir requisitos de uma norma, pensa em atingir objectivos e fugir de constrangimentos e potenciais situações negativas.
Já trabalhou com a ISO 9001 no passado?
Qual foi a sua experiência, a de cumprir a norma ou a de melhorar o desempenho?
Muitas vezes os sistemas de gestão da qualidade, com pouca ou muita documentação, estão concentrados em listar tarefas que as pessoas têm de seguir. E as pessoas cumprem as tarefas e as empresas mantêm-se certificadas mas não acontece mais nada.
Não, não culpem os auditores externos, o seu, deles, cliente, a entidade certificadora, pergunta-lhes ‘A empresa está conforme a ISO 9001?’, não lhes pergunta ‘O sistema é eficaz? O sistema é útil? O sistema é motor de desenvolvimento?’
Eu sei que este e-book é sobre construir um sistema de gestão da qualidade de raiz sem olhar para a norma ISO 9001, a norma vem depois. No entanto, tenho de convidar o leitor a uma reflexão prévia sobre uma definição da ISO 9000:2015, a definição de sistema de gestão:
Conjunto de elementos interrelacionados e interactuantes de uma organização para estabelecer políticas e objectivos e processos para atingir esses objectivos.
Já alguma vez olhou para a definição de sistema de gestão ?
A minha tradução é: um sistema de gestão não são os papéis, não são as actividades. Um sistema de gestão é acção para atingir resultados desejados. Primeiro, uma organização deve definir linhas de orientação (políticas, embora eu prefira a palavra estratégia). Dessa orientação decorrem objectivos e metas, e a razão para o sistema de gestão existir é transformar-se, é transformar a empresa para atingir esses objectivos e metas de forma sustentável.
Assim, um sistema de gestão deve ser visto, acima de tudo como uma ferramenta para atingir objectivos e metas alinhados com a estratégia de uma organização. E isto é o que falta a muitos sistemas de gestão.
Não há acasos!
Os sistemas de gestão produzem aquilo que foi introduzido no seu ADN aquando da sua génese. Se o que lhes foi inoculado foi única e exclusivamente ‘Queremos ser certificados!’. Então, serão certificados… mas não esperem mais nada, porque um sistema não pode gerar aquilo que não foi preparado para produzir.
A abordagem deste e-book pretende exemplificar como construir um sistema de gestão da qualidade concentrado em produzir resultados e que, como subproduto (sem conotação negativa), pode ser certificado.
Infelizmente, a maioria das empresas ao olhar para a norma prepara-se para responder aos requisitos que decorrem dela, uma mentalidade que foi introduzida pelos consultores desde a versão inicial de 1987.
Façamos então a experiência de olhar para a versão de 2015 como se fôssemos ignorantes.
Um ignorante, na melhor acepção da palavra:
•Não pensa em conformidade, pensa em desempenho;
•Não pensa em cumprir requisitos de uma norma, pensa em atingir objectivos e fugir de constrangimentos e potenciais situações negativas.
Já trabalhou com a ISO 9001 no passado?
Qual foi a sua experiência, a de cumprir a norma ou a de melhorar o desempenho?
Muitas vezes os sistemas de gestão da qualidade, com pouca ou muita documentação, estão concentrados em listar tarefas que as pessoas têm de seguir. E as pessoas cumprem as tarefas e as empresas mantêm-se certificadas mas não acontece mais nada.
Não, não culpem os auditores externos, o seu, deles, cliente, a entidade certificadora, pergunta-lhes ‘A empresa está conforme a ISO 9001?’, não lhes pergunta ‘O sistema é eficaz? O sistema é útil? O sistema é motor de desenvolvimento?’
Eu sei que este e-book é sobre construir um sistema de gestão da qualidade de raiz sem olhar para a norma ISO 9001, a norma vem depois. No entanto, tenho de convidar o leitor a uma reflexão prévia sobre uma definição da ISO 9000:2015, a definição de sistema de gestão:
Conjunto de elementos interrelacionados e interactuantes de uma organização para estabelecer políticas e objectivos e processos para atingir esses objectivos.
Já alguma vez olhou para a definição de sistema de gestão ?
A minha tradução é: um sistema de gestão não são os papéis, não são as actividades. Um sistema de gestão é acção para atingir resultados desejados. Primeiro, uma organização deve definir linhas de orientação (políticas, embora eu prefira a palavra estratégia). Dessa orientação decorrem objectivos e metas, e a razão para o sistema de gestão existir é transformar-se, é transformar a empresa para atingir esses objectivos e metas de forma sustentável.
Assim, um sistema de gestão deve ser visto, acima de tudo como uma ferramenta para atingir objectivos e metas alinhados com a estratégia de uma organização. E isto é o que falta a muitos sistemas de gestão.
Não há acasos!
Os sistemas de gestão produzem aquilo que foi introduzido no seu ADN aquando da sua génese. Se o que lhes foi inoculado foi única e exclusivamente ‘Queremos ser certificados!’. Então, serão certificados… mas não esperem mais nada, porque um sistema não pode gerar aquilo que não foi preparado para produzir.
A abordagem deste e-book pretende exemplificar como construir um sistema de gestão da qualidade concentrado em produzir resultados e que, como subproduto (sem conotação negativa), pode ser certificado.