'1981. Meu filme O Homem que Virou Suco estava selecionado, para a competição oficial, no Festival de Moscou, que era na época um dos maiores do mundo. Uma escolha que enfrentou resistência do pessoal da SUCEX (Superintendência do Comércio Externo da Embrafilme). Um filme pobre, originalmente filmado em 16 mm, mal-ampliado... Acordei um dia com o telefone tocando. Atendi, meio sonado. Me ligavam de Moscou, já não lembro mais quem era. Informavam que o filme havia recebido o prêmio maior. Não acreditei, cheguei a protestar contra esse tipo de trote que mexia tanto comigo. Mas tive que ceder às evidências. Era verdade! O Homem que Virou Suco, meu filmezinho pobre, havia mesmo recebido a Medalha de Ouro, vencendo um dos maiores festivais do mundo.'
Esta é uma das histórias que João Batista de Andrade conta neste livro-depoimento, recordando sua vida e sua carreira cheia de sucessos. Palavras recolhidas pela jornalista e crítica Maria do Rosário Caetano em entrevistas (e textos do próprio cineasta).
Uma homenagem a esta grande figura do cinema brasileiro, que faz parte da Coleção Aplauso ? Cinema Brasil da Imprensa Oficial do Estado, dentro do seu trabalho de resgate e preservação da nossa arte e cultura.
Esta é uma das histórias que João Batista de Andrade conta neste livro-depoimento, recordando sua vida e sua carreira cheia de sucessos. Palavras recolhidas pela jornalista e crítica Maria do Rosário Caetano em entrevistas (e textos do próprio cineasta).
Uma homenagem a esta grande figura do cinema brasileiro, que faz parte da Coleção Aplauso ? Cinema Brasil da Imprensa Oficial do Estado, dentro do seu trabalho de resgate e preservação da nossa arte e cultura.