A inaceitável bondade de um demônio desnorteado; a menina que beija milagres e ilumina desesperos lutuosos; o milenar encontro do Filho de Deus com o filho das trevas; o palhaço que se perdeu na tristeza da insanidade; a angústia e fragilidade do poderoso empresário da comunicação; a moça que se apaixonou pelo imponderável ? estórias de homens, mulheres, seres celestiais e até super-heróis de outros planetas, nas quais os medos internos, a precariedade do ser, a fraqueza dessas almas que cambaleiam desorientadas pelos labirintos de uma metrópole revulsiva, desnudam a verdade desconfortante e mastigada de que somos todos, debaixo da camada externa de normalidade e felicidade plastificada, seres vulneráveis, confusos e carentes.
Labirintos Mastigados, em sua linguagem peculiar, quase sempre experimental, fala sobretudo de humanidade e fé, ainda quando só vislumbramos tristezas e loucura.
DANTE LOBO
escritor, tradutor e mestre em Literatura Comparada
Labirintos Mastigados, em sua linguagem peculiar, quase sempre experimental, fala sobretudo de humanidade e fé, ainda quando só vislumbramos tristezas e loucura.
DANTE LOBO
escritor, tradutor e mestre em Literatura Comparada