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    Laços de Família

    Por Clarice Lispector
    Existem 10 citações disponíveis para Laços de Família

    Sobre



    Com treze contos, esta coletânea contém algumas das obras-primas da narrativa curta brasileira. Neles, os personagens são sempre surpreendidos por uma modalidade perturbadora do insólito, no meio da banalidade de seus cotidianos. Clarice cria situações onde uma revelação, que desconstrói e ameaça a realidade, desvela a existência e aponta para uma apreensão filosófica da vida. A autora trata a solidão, a morte, a incomunicabilidade e os abismos da existência através da rotina de dona de casa ("Devaneio e embriaguez duma rapariga", "Amor", "A imitação da rosa"), do mergulho trágico em uma festa familiar nos 89 anos da matriarca ("Feliz aniversário"), da domesticação da natureza mais selvagem das mulheres ("Preciosidade", "O búfalo"), ou dos pequenos crimes cometidos contra a consciência, como o drama do professor de Matemática diante do abandono e da morte de um animal.
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    Citações de Laços de Família

    E considerou a cruel necessidade de amar. Considerou a malignidade de nosso desejo de ser feliz.

    Cansados do dia, felizes em não discordar, tão dispostos a não ver defeitos.

    Antes de se deitar, como se apagasse uma vela, soprou a pequena flama do dia.

    Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele caber como se o tivesse inventado.

    Ana prendeu o instante entre os dedos antes que ele nunca mais fosse seu.

    no Largo da Lapa centenas de pessoas reverberadas pela fome pareciam ter esquecido e, se lhes lembrassem, arreganhariam dentes. O sol delineava cada homem com carvão preto. Sua própria sombra era uma estaca negra.

    no Largo da Lapa centenas de pessoas reverberadas pela fome pareciam ter esquecido e, se lhes lembrassem, arreganhariam dentes. O sol delineava cada homem com carvão preto.

    Ela olhou a estrela próxima. Caminhava sozinha na cidade bombardeada.

    Quando tinha dez anos, relembrou, um menino que a amava jogara-lhe um rato morto.

    Mas eu sou um homem ainda. Quando me traíram ou assassinaram, quando alguém foi embora para sempre, ou perdi o que de melhor me restava, ou quando soube que vou morrer – eu não como. Não sou ainda esta potência, esta construção, esta ruína. Empurro o prato, rejeito a carne e seu sangue.

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