O presente livro vem apresentar a noção de liberdade desenvolvida por John Rawls em sua teoria da justiça como equidade. Em Uma Teoria da Justiça, Rawls justifica as ações dos indivíduos livres, enfatizando que elas devem ter como norte princípios justos de justiça. Princípios esses que estavam ligados ao caráter racional e universal de justificação, porém, depois das críticas sofridas pelo seu texto mais famoso, Rawls demonstrará, em seus textos posteriores, que seu ideal de liberdade também possui um caráter político, e não metafísico, ou seja, Rawls possui uma preocupação pública e não uma preocupação moral abrangente. Tal posicionamento em Rawls fica evidenciado em vários de seus escritos, e pode ser percebido ao longo da evolução dos mesmos, através das respostas às críticas sofridas por sua teoria. Queremos, portanto, apontar como se desenvolve essa noção de liberdade e quais as consequências que isso traz para o bojo social, demonstrando que a liberdade rawlsiana é construída através da compilação e redefinição de outras noções de liberdade apresentadas por autores anteriores a Rawls. Isso será constatado através da análise desse parâmetro, bem como outros conceitos pertinentes à teoria rawlsiana. Isso partindo primeiramente da crítica feita por Rawls ao utilitarismo em seu formato clássico.
Liberdade em John Rawls
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