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    Livro do Desassossego

    Por Fernando Pessoa
    Existem 14 citações disponíveis para Livro do Desassossego

    Sobre

    Versão contendo índice ativo e breve biografia do autor.

    O Índice Ativo no e-reader Kindle pode ser acessado clicando em "Ir Para" e nos aplicativos do Kindle de tablet e smartphones clicando em "Sumário" nas opções do livro.

    Esta obra respeita as regras do Novo Acordo Ortográfico.

    O Livro do Desassossego de Fernando Pessoa, assinado pelo seu heterônimo Bernardo Soares, é sua obra mais importante e mais profunda, sendo também a que mais reflete a complexidade da sua mente. É a obra do autor que mais se aproxima do gênero do romance, assemelhando-se a um diário íntimo ficcional, escrito por Bernardo Soares, um ajudante de guarda-livros, redigido a partir de um escritório da Baixa de Lisboa, num 4.º andar da Rua dos Douradores, no qual expõe as suas vivências, interrogações e reflexões.

    Como é escrito sob a forma de diário sem datas, o Livro do Desassossego é uma obra fragmentária, sempre em estudo por parte dos analistas pessoanos, tendo estes interpretações díspares sobre o modo como organizar o livro. Esta versão respeita a original encontrando-se divida em duas partes: o Diário de Bernardo Soares na primeira e Textos refletivos de Fernando Pessoa na segunda.
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    Citações de Livro do Desassossego

    como hei–de, em certa ocasião, ou sonhar ou agir, misturo uma coisa com outra.

    Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida.

    Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.

    A arte tem valia porque nos tira de aqui.

    Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes.

    Tendo visto com que lucidez e coerência lógica certos loucos justificam, a si próprios e aos outros, as suas ideias delirantes, perdi para sempre a segura certeza da lucidez da minha lucidez.

    O lema que hoje mais requeiro para definição do meu espírito é o de criador de indiferenças. Mais do que outra, queria que a minha ação pela vida fosse de educar os outros a sentir cada vez mais para si próprios, e cada vez menos segundo a lei dinâmica da coletividade… Educar

    As grandes melancolias, as tristezas cheias de tédio, não podem existir senão com um ambiente de conforto e de sóbrio luxo. Por

    A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.

    A vida só nos não persegue quando nos entregamos a ela.

    Todos nós sabemos que morremos; todos nós sentimos que não morreremos. Não

    Viver num doce e fluido estado de desconhecimento das coisas e de si próprio é o único modo de vida que a um sábio convém e aquece.

    Adia tudo. Nunca se deve fazer hoje o que se pode deixar de fazer também amanhã. Nem mesmo é necessário que se faça qualquer coisa, amanhã ou hoje.

    Dar bons conselhos é insultar a faculdade de errar que Deus deu aos outros. E, para além do mais, os actos alheios devem ter a vantagem de não serem também nossos. Apenas é compreensível que se peça conselhos aos outros para saber bem, ao agir ao contrário, que somos bem nós, bem em desacordo com a Outragem.

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