O livro começa com uma misteriosa carta e apresenta-nos a história de um engenheiro que parece ter encontrado na trigonometria e na matemática em geral uma forma muito pessoal de se exprimir e de refletir sobre a sua própria vida. A narração traça o seu percurso afetivo, o qual se revela afinal muito mais humano e mais sensível do que o título da obra poderia indiciar...
Difícil de definir e de enquadrar nos géneros literários mais convencionais, o livro surpreende entre outros aspetos pela densidade psicológica da personagem principal. Esta inquietante narrativa junta de forma singular o género epistolar com um certo tipo de 'suspense' que normalmente se associa sobretudo à literatura policial.
Esta novela venceu em 2002 o Concurso Literário ?Ecos da Memória?.
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O que disseram outros leitores:
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"Eh pá! Cortaste-me o fôlego. A tua obra está absolutamente excepcional..." (Hugo R.)
"Misto de gênero epistolar (...) expõe, pelo vigor da prosa inquieta, um criador para cuja trajetória vale ficar atento. As dúvidas e constatações do protagonista, um engenheiro, alojadas no curioso título da obra, nos remetem ao dilema da natureza humana, a luta entre a razão e a sensibilidade. Para triunfo da arte, entretanto, aqui, malgrado os esforços do personagem em suas referências matemáticas, a segunda leva vantagem. O que temos é um itinerário afetivo de ocorrências e percepções de um mundo particular que a cada linha o personagem busca construir e nele reencontrar-se. Ou, mais precisamente, a descoberta do universo através da linguagem de que nos fala Sartre em seu 'Diário de uma guerra estranha'." (Antônio Mariano Lima, poeta e escritor)
Difícil de definir e de enquadrar nos géneros literários mais convencionais, o livro surpreende entre outros aspetos pela densidade psicológica da personagem principal. Esta inquietante narrativa junta de forma singular o género epistolar com um certo tipo de 'suspense' que normalmente se associa sobretudo à literatura policial.
Esta novela venceu em 2002 o Concurso Literário ?Ecos da Memória?.
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O que disseram outros leitores:
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"Eh pá! Cortaste-me o fôlego. A tua obra está absolutamente excepcional..." (Hugo R.)
"Misto de gênero epistolar (...) expõe, pelo vigor da prosa inquieta, um criador para cuja trajetória vale ficar atento. As dúvidas e constatações do protagonista, um engenheiro, alojadas no curioso título da obra, nos remetem ao dilema da natureza humana, a luta entre a razão e a sensibilidade. Para triunfo da arte, entretanto, aqui, malgrado os esforços do personagem em suas referências matemáticas, a segunda leva vantagem. O que temos é um itinerário afetivo de ocorrências e percepções de um mundo particular que a cada linha o personagem busca construir e nele reencontrar-se. Ou, mais precisamente, a descoberta do universo através da linguagem de que nos fala Sartre em seu 'Diário de uma guerra estranha'." (Antônio Mariano Lima, poeta e escritor)