Muito se escreveu sobre Lutero e, sua história pode ser lida na maioria dos idiomas existentes, pois, além de ser um personagem da história da igreja, é um divisor de águas da história da humanidade e, por isso, é estudado em colégios e faculdades de todo o mundo.
Recentemente, os países lusófonos foram brindados com o lançamento, pelas editoras Sinodal, Concórdia e ULBA – e sob a iniciativa e coordenação da Comissão Interluterana de Literatura –, de um conjunto de doze volumes com os textos escritos pelo reformador, denominado “Martinho Lutero: Obras Selecionadas”, a qual, creio, deva integrar a biblioteca de cada teólogo, de cada historiador, de cada sociólogo, de cada líder eclesiástico. É deste conjunto de livros que extraí a maioria das citações feitas pelo reformador alemão – motivo pelo qual apenas menciono a origem da fonte das demais palavras de Lutero quando distintas desta obra. Neste mesmo sentido, é importante dizer que não incluí frases atribuídas a Lutero – que abundam na internet – quando não encontradas fontes fidedignas, por mais belas e coerentes que fossem com o pensamento do reformador. Ainda quanto às menções às palavras de Lutero, ressalto que, para não me avolumar em demasia, não me atrevi sequer a citar todos os escritos dele, pois, pelo fato de os mesmos estarem disponibilizados nos doze volumes da obra supracitada, isto seria desnecessário. Por fim, e também importante, evitei repetir assuntos comuns mencionados por Lutero em várias ocasiões e épocas – salvo quando relevante ao contexto do capítulo mencionado – para não me tornar muito repetitivo.
Quanto ao objetivo da produção deste material que aqui atrevo-me a escrever, o mesmo não visa ser uma adição nem um complemento a respeito do que já se falou sobre Lutero, mas surge motivado por três aspectos básicos, à saber.
O primeiro, como uma obrigação pessoal em escrever sobre este homem de quem herdei o nome e sobre quem tanto já comentei nos púlpitos e em salas de aula. Seria um absurdo, depois de escrever sobre tantos assuntos, não historiar sobre ele. É uma dívida pessoal que procuro acertar, em que pese ser-me impossível deixar de ver como devedor ao mesmo.
Em segundo lugar, este material surge como fruto de uma série de mensagens que pude pregar na igreja que pastoreio cujo tema foi o 500º aniversário da Reforma Protestante, comemorada em 31 de outubro do presente ano de 2017.
E, em terceiro lugar, tal texto visa apresentar ao leitor, de maneira concisa, um caminhar cronológico sobre a vida deste reformador, ano a ano, demonstrando o desenvolvimento de seu pensamento e contextualizando-o com outros eventos que o envolviam à época.
Dito isto, é importante ressaltar que este livro não abrange a vida e obra de todos os reformadores da igreja, pois visa focar em Lutero. Portanto, ainda que alguns registros relacionados aos demais reformadores sejam eventualmente escritos, aqui os mencionei quanto dentro do contexto da vida, obra e ministério de Martinho Lutero.
Finalizo, sob gratidão primária a Deus, dizendo que, nos tempos passados, nos tempos recentes e no tempo presente a igreja, seguindo o exemplo de Lutero, deve sempre manter-se alerta a fim de que mantenha a primazia da Palavra de Deus como base de sua missão, não se desviando pelas inúmeras propostas que lhe são oferecidas sem a chancela das Escrituras Sagradas.
Rio de Janeiro, outubro de 2017,
Mês do 500º aniversário da Reforma Protestante.
Recentemente, os países lusófonos foram brindados com o lançamento, pelas editoras Sinodal, Concórdia e ULBA – e sob a iniciativa e coordenação da Comissão Interluterana de Literatura –, de um conjunto de doze volumes com os textos escritos pelo reformador, denominado “Martinho Lutero: Obras Selecionadas”, a qual, creio, deva integrar a biblioteca de cada teólogo, de cada historiador, de cada sociólogo, de cada líder eclesiástico. É deste conjunto de livros que extraí a maioria das citações feitas pelo reformador alemão – motivo pelo qual apenas menciono a origem da fonte das demais palavras de Lutero quando distintas desta obra. Neste mesmo sentido, é importante dizer que não incluí frases atribuídas a Lutero – que abundam na internet – quando não encontradas fontes fidedignas, por mais belas e coerentes que fossem com o pensamento do reformador. Ainda quanto às menções às palavras de Lutero, ressalto que, para não me avolumar em demasia, não me atrevi sequer a citar todos os escritos dele, pois, pelo fato de os mesmos estarem disponibilizados nos doze volumes da obra supracitada, isto seria desnecessário. Por fim, e também importante, evitei repetir assuntos comuns mencionados por Lutero em várias ocasiões e épocas – salvo quando relevante ao contexto do capítulo mencionado – para não me tornar muito repetitivo.
Quanto ao objetivo da produção deste material que aqui atrevo-me a escrever, o mesmo não visa ser uma adição nem um complemento a respeito do que já se falou sobre Lutero, mas surge motivado por três aspectos básicos, à saber.
O primeiro, como uma obrigação pessoal em escrever sobre este homem de quem herdei o nome e sobre quem tanto já comentei nos púlpitos e em salas de aula. Seria um absurdo, depois de escrever sobre tantos assuntos, não historiar sobre ele. É uma dívida pessoal que procuro acertar, em que pese ser-me impossível deixar de ver como devedor ao mesmo.
Em segundo lugar, este material surge como fruto de uma série de mensagens que pude pregar na igreja que pastoreio cujo tema foi o 500º aniversário da Reforma Protestante, comemorada em 31 de outubro do presente ano de 2017.
E, em terceiro lugar, tal texto visa apresentar ao leitor, de maneira concisa, um caminhar cronológico sobre a vida deste reformador, ano a ano, demonstrando o desenvolvimento de seu pensamento e contextualizando-o com outros eventos que o envolviam à época.
Dito isto, é importante ressaltar que este livro não abrange a vida e obra de todos os reformadores da igreja, pois visa focar em Lutero. Portanto, ainda que alguns registros relacionados aos demais reformadores sejam eventualmente escritos, aqui os mencionei quanto dentro do contexto da vida, obra e ministério de Martinho Lutero.
Finalizo, sob gratidão primária a Deus, dizendo que, nos tempos passados, nos tempos recentes e no tempo presente a igreja, seguindo o exemplo de Lutero, deve sempre manter-se alerta a fim de que mantenha a primazia da Palavra de Deus como base de sua missão, não se desviando pelas inúmeras propostas que lhe são oferecidas sem a chancela das Escrituras Sagradas.
Rio de Janeiro, outubro de 2017,
Mês do 500º aniversário da Reforma Protestante.