Karl Marx faleceu no dia 14 de março de 1883, aos 65 anos. Nesse tempo de vida, ele exerceu notável influência na história intelectual da humanidade, seja devido ao papel de sua obra na URSS, entre 1917 e 1991, seja pela sua importância na China de hoje em dia, a segunda maior economia do planeta. As projeções de suas idéias tornaram-se presentes nos tratados de Antropologia, Ciência Política, Filosofia, Metodologia da Ciência, Sociologia. Não obstante isso tudo, a morte de seu legado foi anunciada inúmeras vezes, nos principais jornais do mundo. Em vão.
Este livro de Francisco Viana revigora Marx por caminhos originais, seja no Brasil, seja no exterior. Ele revisita Marx de maneira surpreendente, imaginativa, fecunda. A utopia surge não como mera fabulação fantástica do passado ou do futuro, mas como necessidade concreta da humanidade, como desejo transformador, como resgate do sonho, como a imperiosa busca por uma sociedade mais livre e justa, que ainda não existe, mas que precisa existir. Oscar Wilde dizia que o mapa do mundo estaria incompleto se nele não houvesse lugar para a Utopia. Francisco Viana concorda. Não é possível ao homem viver sem esse não-lugar, sejam quais forem os labirintos que se tenha de vencer.
MARX E O LABIRINTO DA UTOPIA
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