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    Marx estava certo

    Por Terry Eagleton
    Existem 7 citações disponíveis para Marx estava certo

    Sobre

    ?Karl Marx é indispensável para entendermos o mundo em que vivemos. Sem ele, somos, de certa forma, cegos. Nesse sentido, Terry Eagleton está coberto de razão ao escrever um livro que combate a caricatura do pensamento de Marx, nos oferecendo uma compreensão para além de simplificações a serviço do debate empobrecido. O autor nos dá uma ?lupa? para enxergarmos além da caricatura, feita, muitas vezes, por críticas apressadas. Trata-se de uma obra que serve tanto a marxistas quanto a não marxistas. O ?melhor? Marx é aquele que nos ajuda a nomear nosso sofrimento no mundo contemporâneo, no qual tudo o que é sólido desmancha no ar. Não conheço outra maior verdade do que essa dissolução da vida diante da lógica absoluta do dinheiro. Nesse sentido, Marx é urgente. Se você quiser se aprofundar de modo atento e claro no pensamento do grande crítico do capitalismo, leia Eagleton.?
    ? Luiz Felipe Pondé

    Será que algum dia houve um pensador tão caricaturado quanto Karl Marx? Ele estava certo? E se as críticas e objeções mais conhecidas à sua obra estiverem, em sua maior parte, equivocadas? O escritor, filósofo e crítico literário britânico Terry Eagleton levantou essas perguntas e, numa linguagem clara e acessível, buscou respondê-las neste livro. Marxista ? mas sem achar que Marx jamais tenha dado um passo errado, como ele próprio avisa ?, Eagleton escolhe dez das condenações mais frequentes ao autor de Manifesto comunista e tenta refutá-las uma a uma.

    O cardápio de críticas antimarxistas é vasto e variado. Eagleton as enumera:

    • o marxismo acabou, depois de ter relevância apenas num mundo de fábricas e escassez de comida, de carvoeiros, limpadores de chaminés e classes operárias;
    • o marxismo pode ser ótimo na teoria, mas sempre que posto em prática resultou em terror, tirania e assassinato;
    • o marxismo é uma forma de determinismo, com homens e mulheres feitos de instrumentos da história;
    • o marxismo é um sonho de utopia, ao crer na possibilidade de uma sociedade perfeita;
    • o marxismo reduz tudo à economia;
    • Marx era um materialista;
    • a obsessão marxista com as classes é ultrapassada;
    • marxistas pregam a ação política violenta;
    • o marxismo acredita em um Estado onipotente e onipresente;
    • os movimentos sociais e políticos mais interessantes das últimas quatro décadas surgiram sem a influência do marxismo.

    Eis os dez ataques mais ácidos a Marx. Dez exemplos do que Eagleton considera caricaturas do pensador alemão. Dez roteiros explicativos para o que o autor pretende: mais do que defender Marx contra cada um deles, escapar das simplificações das ideias daquele que foi provavelmente o maior crítico do capitalismo. Um mapa esclarecedor para marxistas ou não marxistas, especialistas ou curiosos.

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    Citações de Marx estava certo

    Os marxistas também jamais imaginaram que fosse possível alcançar o socialismo em um único país. Ou o movimento seria internacional, ou não seria coisa alguma.

    O capitalismo também foi forjado com sangue e lágrimas. A diferença é que ele sobreviveu tempo bastante para esquecer boa parte desse horror, o que não foi o caso do stalinismo e do maoismo.

    Assim como Newton descobriu as forças invisíveis conhecidas como leis da gravidade e Freud desnudou o funcionamento de um fenômeno invisível conhecido como inconsciente, Marx tirou a máscara da vida cotidiana para revelar uma entidade imperceptível conhecida como modo capitalista de produção.

    Alguns dos que afirmam que o socialismo é inviável estão convencidos de que podem erradicar a pobreza, resolver a crise do aquecimento global, estender a democracia liberal até o Afeganistão e solucionar os conflitos mundiais por intermédio das resoluções das Nações Unidas. Todas essas tarefas intimidadoras se encontram confortavelmente no âmbito do possível. Só o socialismo, por alguma razão misteriosa, se acha fora de alcance.

    A alienação, a “comoditização” da vida social, a cultura de ganância, a agressão, o hedonismo insensato e o crescente niilismo, a distorção constante do significado e do valor da existência humana: é difícil encontrar uma discussão inteligente desses temas que não esteja seriamente em débito com a tradição marxista.

    A luta de classes é, basicamente, uma luta pelo excedente, e como tal está fadada a prosseguir enquanto não houver o bastante para todos.

    Quem quiser saber aquilo em que homens e mulheres creem precisa dar uma olhada no que eles fazem, não no que dizem.

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