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    Max e os felinos

    Por Moacyr Scliar
    Existem 9 citações disponíveis para Max e os felinos

    Sobre



    ?Cada leitor da obra do Scliar tem seu gênero preferido. Mas todos reconhecem nele, acima de tudo, seja na ficção, no ensaio ou na crônica, um estilo altamente humanista, que o torna dono de valores universais.?
    Luiz Antonio de Assis Brasil

    ?Moacyr Scliar é um realista mágico, um criador de atmosferas e um domador do fantástico.?
    Wilson Martins, O Estado de São Paulo

    ?A obra de Scliar é original, fascinante, poderosa, absorvente ? merecedora de todos os bons qualificativos que se possa aplicar à ficção.?
    Alan Ryan, The Washington Post

    ?Um mestre brasileiro.?
    Herbert Gold, The New York Times

    Moacyr Scliar (1937-2011) nasceu em Porto Alegre. Filho de um casal de imigrantes judeus da Bessarábia, formou-se em medicina e especializou-se em saúde pública. Construiu uma carreira literária de prestígio internacional, reunindo uma obra de mais de setenta livros, incluindo romances, contos e crônicas. Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Recebeu, entre outros, os prêmios Jabuti e Casa de las Américas.

    Nesta série encontram-se publicados alguns dos títulos mais representativos de sua obra. Max e os felinos, lançado originalmente em 1981, é uma fábula encantadora sobre a imigração e a liberdade. Em poucas páginas, ao criar a cena do pequeno Max dividindo um bote com um jaguar no meio do oceano, Scliar eternizou na literatura um dos mais profundos conflitos humanos ? a luta interna entre o homem e suas feras.

    Ensaio biobibliográfico e apresentação de Regina Zilberman.
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    Citações de Max e os felinos

    “Quando você fizer sucesso, fique contentinha, mas não contentona. É preciso ter sempre uma simples humildade,

    Trata-se, de fato, de uma clara alusão à história das Américas, onde cada acontecimento tem ao menos duas versões: a dos colonizados e a dos colonizadores, a dos vencidos e a dos vencedores.

    Felicidade é uma coisa transcendente, imaterial. Contente é aquele que contém: sua carência foi preenchida com elogios, com tapinhas nas costas.

    Literatura não é fonte de contentamento. Nem é coisa que possa ser feita pelo membro de um bloco. Ela é, essencialmente, um vício solitário.

    Para mim o jaguar era a imagem de um poder absoluto e irracional. Como foi o poder do nazismo, por exemplo. Ou, numa escala bem menor, o poder da ditadura militar que se instalou no Brasil em 1964.

    Os dois personagens, depois de terem feito uma viagem abracadabrante[7], chegam ao que está por começar: uma nova vida na América.

    Como temos tentado mostrar, os dois livros se constroem a partir de um mesmo tema – um menino e uma fera tentando sobreviver em um barco à deriva –, a mais velha das ideias no mundo, segundo o dizer de Sarah Schmidt (National Post, 2002).

    O outro tipo de explicação é aquele que ocorre ao próprio autor. Para mim o jaguar era a imagem de um poder absoluto e irracional. Como foi o poder do nazismo, por exemplo. Ou, numa escala bem menor, o poder da ditadura militar que se instalou no Brasil em 1964. Martel dá uma conotação diferente – religiosa – à imagem. E isto, presumo, deve ter reforçado nele a convicção de que não estava copiando, mas sim usando a ideia como ponto de partida.

    O apelo ao fantástico, que esconde um certo número de enigmas e de mistérios, foi a estratégia escolhida por ambos.

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