Máximo Barro

Pesquisador, professor de cinema, montador, escritor, notável contador de histórias, Máximo Barro é uma das figuras mais queridas do cinema paulista, principalmente graças a seu trabalho de muitos anos na Escola de Cinema da FAAP. Também tem sido um importante colaborador na Coleção Aplauso, realizando as biografias dos cineastas José Carlos Burle, Agostinho Martins Pereira, o compositor Rogério Duprat, o ator Sérgio Hingst e a edição do roteiro de O Caçador de Diamantes, de Vittorio Capellaro. Agora chegou a hora de contar sua história. Foram mais de 50 filmes, desde sua entrada no estúdio Multifilmes em 1953, depois de ter participado do Seminário de Cinema no MASP. Filho de um gráfico, frequentador assíduo da sala do Cine Lux, na rua José Paulino, Máximo acabou optando pela montagem de filmes, começando com o primeiro curta, O Inimigo Invisível, de John Waterhouse, 1953, e o primeiro longa, Se a Cidade Contasse, 1954, de Tito Batini, com Eva Wilma e John Herbert. Trabalhou com frequência com Mazzaropi (As Aventuras de Pedro Malazartes, Zé do Periquito, O Corintiano), com o iniciante José Mojica Marins (Meu Destino em Suas Mãos, 1962), Walter Hugo Khouri (A Ilha), Ozualdo Candeias (A Margem), Rubem Biáfora (O Quarto), Silvio de Abreu (A Árvore dos Sexos), Fernando de Barros (A Arte de Amar...Bem, As Cariocas), Rodolfo Nanni (Cordélia, Cordélia) e também curtas do crítico e realizador Alfredo Sternheim, que escreveu este livro-depoimento. Mais um lançamento da Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, no seu trabalho de preservação e resgate da memória cultural brasileira.