Como num grito de alerta, Helena Gayer transmite as nuanças de uma pessoa apunhalada pelo transtorno bipolar. Com crueza, minúcia e fervor, a autora narra seus mergulhos ora em depressão ora em mania e as muitas experiências por que passou, correndo risco de morte e abusos. Ao se abrir e descrever com detalhes as inúmeras tentativas de ter uma vida normal, os episódios de completa alienação e as internações, ela deixa escapar, a cada linha, um pedido tênue, uma súplica fugaz, para que tenhamos um olhar mais apurado em direção à pessoa, não só à doença.
Helena nos apresenta um relato íntimo sobre como é viver, sobreviver e constantemente se rearranjar nessa realidade tão dura e tantas vezes negligenciada. Diagnosticada aos 21 anos, ela remove e nos mostra cada estilhaço de sua trajetória, enquanto seguimos com ela numa jornada de dor e descoberta, mas, acima de tudo, de superação.
Helena nos apresenta um relato íntimo sobre como é viver, sobreviver e constantemente se rearranjar nessa realidade tão dura e tantas vezes negligenciada. Diagnosticada aos 21 anos, ela remove e nos mostra cada estilhaço de sua trajetória, enquanto seguimos com ela numa jornada de dor e descoberta, mas, acima de tudo, de superação.