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    MECÂNICA E FÍSICA QUÂNTICA

    Por João Fernandes da Silva Júnior

    Sobre

    A História nos deixou o registro de que o grande físico Albert Einstein (1879-1955), apesar de ter sido um dos responsáveis pela criação da Mecânica Quântica, fora também um de seus maiores críticos. A Física havia sido abalada entre 1905 e 1925 com os trabalhos deste cientista referentes a Teoria Quântica dos Sólidos; a Teoria Quântica da Luz e, por último, a Teoria dos Gases Bosônicos (incluindo o Condensado Bose-Einstein). Estas três novas teorias expuseram conceitos que modificaram o entendimento sobre tais fenômenos, e muitas novas conquistas e invenções surgiram a partir do melhor entendimento sobre aspectos, até então, pouco conhecidos.
    Não é necessário ressaltar que Einstein fora um dos responsáveis por transformações as mais radicais em todas as áreas científicas com suas teorias. Todavia, a partir de certo momento, refletindo mais detidamente sobre as relações quânticas, ele reagiu contra o caráter probabilístico referente a Teoria Quântica. Ele julgava haver alguma coisa faltando, para detalhar melhor, para finalizar a base estrutural daquela teoria inovadora. Particularmente, ele acreditava que probabilidade não se encaixava bem naquela questão.
    Debruçando-se sobre o estudo de todas aquelas ?coisas estranhas?, analisando com mais detalhes as implicações, ele indicou alguns aspectos que não eram compreendidos suficientemente. Somente muitos anos depois seriam desvendados aqueles segredos. Einstein sabia que a Ciência estava avançando, mas tinha sérias reservas com relação ao fato de os acontecimentos e fenômenos estarem regidos por probabilidades.
    Aquele tempo das recém-criadas teorias quânticas envolvia outros temas, pois alguns pensadores começaram a ligar os estranhos fenômenos aos acontecimentos de ordem metafisica. A realidade extramaterial poderia estar encaixada dentro daquele contexto um tanto bizarro. Foi feita a distinção entre a realidade física passível de experimentação, e a realidade metafisica, distante de nossa instrumentação de pesquisa. Foi uma argumentação interessante, porque expunha de modo plausível o ser e o não ser da matéria. Era um jogo de palavras no qual a Física elucidava que um objeto não pode estar simultaneamente em dois locais distintos. Ao passo que a Metafisica entrava no debate levantando a questão da ubiquidade. Era um choque de pensamentos sobre o evento em pauta, já que, por um lado, a Física provava que um objeto não tem como se encontrar em dois pontos ao mesmo tempo, e, por outro lado, a Metafisica apresentava eventos sobre casos de ubiquidade. Para evitarem que tais discussões descambassem para a religião, este segundo ponto foi ?varrido para baixo do tapete?, e os cientistas ficaram com as explicações científicas encontradas e provadas em laboratório. Foi preferido à manutenção daquilo que já estava estabelecido academicamente. Porém, a relatividade forçou que se abandonasse de vez o conceito em separado de espaço e de tempo, porque com as explicações de Einstein surgira o espaço-tempo, ou seja, reunidos espaço e tempo em uma entidade que deveria ser entendida de maneira distinta.
    Deixaram de existir separadamente o espaço, o tempo e o repouso absolutos, conforme Isaac Newton (1643-1727) havia proposto séculos antes. Com as teorias de Einstein, a constante absoluta passou a ser a velocidade da luz.
    O entendimento dessa explicação foi o de que todos os seres se encontram em posição relativa com relação uns aos outros, já que todos estão em movimento incessante, e em posição indeterminada fora desse tipo de relação. Era uma novidade insuspeitada. A Física sempre condicionara e modelara os mais variados sistemas filosóficos até Einstein. Depois dele, a Ciência recebeu um novo contexto, muito mais dinâmico. E, com esta conjuntura, houve uma modificação radical no conhecimento científico, resultando em contribuições gigantescas para as sociedades futuras. Com a relatividade, a compreensão de que o espaço é o cenário dos acontecimentos fenomênicos.

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