No meio do mundo o sol castiga em julho. No meio do mundo a chuva cai de repente. No meio do mundo as pessoas entregam currículos e correm atrás de sua subsistência. No meio do mundo há crimes, desemprego e miséria. Igual a qualquer outro lugar do mundo. No meio do mundo a vida é alguma coisa a ser vivida de maneira exponencial.
Havia um gato sobre muro, havia uma criança a chorar, havia raios no céu, havia sonhos e meio litro de pinga ordinária sobre a janela.
No meio do mundo os ambiciosos pensam em enriquecer, e muitos enriquecem mesmo. No meio do mundo os professores valem alguma coisa. No meio do mundo ainda se formata um disco rígido a 150 reais. No meio do mundo as coisas parecem mais fáceis para quem tem estômago para suportar e um canudo de ensino superior. No meio do mundo existe um trem que nos leva de Santana a Serra do Navio.
Ouvir Mozart, Chopin, Liszt ou qualquer outro gênio da música erudita é sentir algo semelhante ao vento quente filtrado pelos muitos jambeiros e açaizeiros que se estendem ao longo das íngremes ladeiras da Avenida 7 de setembro, em Santana.
No meio do mundo existe uma fortaleza geometricamente interessante. No meio do mundo o céu é mais azul e as nuvens mais brancas. No meio do mundo existem muitas possibilidades, por isso, precisamos estar sempre atentos. No meio do mundo existe um mundo. No meio do mundo existe o estado do Amapá.
(Texto escrito por Natã Rocha no ano de 2009 e armazenado no computador do balcão de atendimento)
Havia um gato sobre muro, havia uma criança a chorar, havia raios no céu, havia sonhos e meio litro de pinga ordinária sobre a janela.
No meio do mundo os ambiciosos pensam em enriquecer, e muitos enriquecem mesmo. No meio do mundo os professores valem alguma coisa. No meio do mundo ainda se formata um disco rígido a 150 reais. No meio do mundo as coisas parecem mais fáceis para quem tem estômago para suportar e um canudo de ensino superior. No meio do mundo existe um trem que nos leva de Santana a Serra do Navio.
Ouvir Mozart, Chopin, Liszt ou qualquer outro gênio da música erudita é sentir algo semelhante ao vento quente filtrado pelos muitos jambeiros e açaizeiros que se estendem ao longo das íngremes ladeiras da Avenida 7 de setembro, em Santana.
No meio do mundo existe uma fortaleza geometricamente interessante. No meio do mundo o céu é mais azul e as nuvens mais brancas. No meio do mundo existem muitas possibilidades, por isso, precisamos estar sempre atentos. No meio do mundo existe um mundo. No meio do mundo existe o estado do Amapá.
(Texto escrito por Natã Rocha no ano de 2009 e armazenado no computador do balcão de atendimento)