O volume traz uma das obras mais famosas de Machado de Assis revisada de acordo com a nova ortografia e organizada com índice ativo.
?Memorial de Aires? foi último romance de Machado de Assis a vir a público. O livro, lançado em 1908, ano da morte de Machado, é uma possível continuação de ?Esaú e Jacó?. Nas palavras do autor: ?Quem me leu Esaú e Jacó talvez reconheça estas palavras do prefácio: ?Nos lazeres do ofício escrevia o Memorial, que, apesar das páginas mortas ou escuras, apenas daria (e talvez dê) para matar o tempo da barca de Petrópolis?. Referia-me ao Conselheiro Aires. Tratando-se agora de imprimir o Memorial, achou-se que a parte relativa a uns dois anos (1888-1889), se for decotada de algumas circunstâncias, anedotas, descrições e reflexões, ? pode dar uma narração seguida, que talvez interesse, apesar da forma de diário que tem. Não houve pachorra de a redigir à maneira daquela outra, ? nem pachorra, nem habilidade. Vai como estava, mas desbastada e estreita, conservando só o que liga o mesmo assunto. O resto aparecerá um dia, se aparecer algum dia.?
?Memorial de Aires? foi último romance de Machado de Assis a vir a público. O livro, lançado em 1908, ano da morte de Machado, é uma possível continuação de ?Esaú e Jacó?. Nas palavras do autor: ?Quem me leu Esaú e Jacó talvez reconheça estas palavras do prefácio: ?Nos lazeres do ofício escrevia o Memorial, que, apesar das páginas mortas ou escuras, apenas daria (e talvez dê) para matar o tempo da barca de Petrópolis?. Referia-me ao Conselheiro Aires. Tratando-se agora de imprimir o Memorial, achou-se que a parte relativa a uns dois anos (1888-1889), se for decotada de algumas circunstâncias, anedotas, descrições e reflexões, ? pode dar uma narração seguida, que talvez interesse, apesar da forma de diário que tem. Não houve pachorra de a redigir à maneira daquela outra, ? nem pachorra, nem habilidade. Vai como estava, mas desbastada e estreita, conservando só o que liga o mesmo assunto. O resto aparecerá um dia, se aparecer algum dia.?