«Na memória de algumas pessoas, vivem ainda os meus romances, denominados: "Onde Está a Felicidade" e "Um Homem de Brios". Guilherme do Amaral, Augusta, Francisco, e o jornalista, amigo de todos, conseguiram captar a simpatia de leitores, que ainda me perguntam por eles, menos por ela, pela adorável costureira da Rua Arménia, que essa lá está no reino da justiça, ou numa estrela, que eu, no alto silêncio da noite, contemplo, cismando com a vaga impressão de sua imagem, vista numa primavera do Candal.
Por Guilherme do Amaral, perdoado pelo muito que penou, é que me perguntam não só os moços da índole viciosa dele, porém avessos à glória de tamanha expiação, mas até sujeitos graves e severos, que têm um código seu particular em juízo de culpas alheias, código incompatível com as leis da divina misericórdia. Sinal é isto de que o fidalgo beirão, aquele gentil galã que brilhou, no Porto, por aqueles anos em que a cidade heróica era toda em si um festim de esplêndidas alegrias, sinal, digo, de que ele passou desta vida sem ódio de ninguém, lastimado por muitos que o invejaram ainda mesmo nos seus dias de purgatório, e verdadeiramente só o viram desgraçado depois que eu escrevi com o sangue escorrido daquele coração as derradeiras páginas do "Homem de Brios".»
Por Guilherme do Amaral, perdoado pelo muito que penou, é que me perguntam não só os moços da índole viciosa dele, porém avessos à glória de tamanha expiação, mas até sujeitos graves e severos, que têm um código seu particular em juízo de culpas alheias, código incompatível com as leis da divina misericórdia. Sinal é isto de que o fidalgo beirão, aquele gentil galã que brilhou, no Porto, por aqueles anos em que a cidade heróica era toda em si um festim de esplêndidas alegrias, sinal, digo, de que ele passou desta vida sem ódio de ninguém, lastimado por muitos que o invejaram ainda mesmo nos seus dias de purgatório, e verdadeiramente só o viram desgraçado depois que eu escrevi com o sangue escorrido daquele coração as derradeiras páginas do "Homem de Brios".»