Mente em Conforto e Sossego
Existem 15 citações disponíveis para Mente em Conforto e Sossego Baixar eBook Link atualizado em 2017Talvez você seja redirecionado para outro site
Este é o ponto principal: de todos os tipos de prazer e dor que sentimos como seres humanos, os mais cruciais são aqueles que vêm da mente.
todos nós possuímos a capacidade de nos tornarmos bons seres humanos e fazer nossas vidas felizes.
Se fizermos um inventário dos elementos negativos em nossa mente, eles podem ser resumidos em três – desejo, aversão e ignorância –, os chamados três venenos ou poluentes.
A infelicidade psicológica e emocional que vem do âmago, como resultado de nosso pensamento, não pode ser derrotada pela felicidade proporcionada por coisas externas.
não se está dizendo que as coisas primeiro sejam produzidas por uma causa particular que acarreta sua existência e então, mais tarde, venham a se desintegrar por encontrar outra causa que ocasione sua destruição. A causa de seu surgimento é em si a própria causa de sua destruição. Elas vêm a existir já possuindo o caráter de coisas perecíveis. Isso significa que a causa de seu surgimento torna-se, de instante a instante, a causa de sua destruição.
O ponto principal para todos e qualquer um de nós é domar e treinar a mente e colocar os ensinamentos em prática.
As coisas não ocorrem sem causa nem ocorrem devido a alguma causa eterna que seja completamente diferente delas. É assim que os ensinamentos budistas explicam as coisas e, desse modo, nos conduzem à posição de que não existe um Criador do mundo.
Às vezes pode parecer que nós, como seguidores do Veículo Maior, estamos alegando superiodade e menosprezando o Veículo Básico como inferior. As pessoas até podem fazer esse tipo de julgamento a respeito da escola Theravada. Mas a questão não é essa em absoluto. O Theravada deriva do Sthaviravada, um dos principais grupos em que as 18 escolas originais budistas se dividiram.32 Seria um erro grave ver essa escola como inferior sob qualquer aspecto.
A mente que percebe a ausência de realidade verdadeira nas coisas não estará de acordo com o modo como as coisas parecem, ao passo que, em contraste, a mente que toma as coisas como reais combina com a maneira como as coisas parecem. A despeito de que a percepção da ausência de realidade verdadeira simplesmente não pareça condizer com as aparências, quando se investiga e examina para ver se corresponde à real natureza das coisas, encontra-se uma certeza genuína. Assim, esses dois jeitos de perceber são fundamentalmente díspares entre si. Um deles é amparado por raciocínio válido, enquanto o outro não. E o que quer que seja amparado por raciocínio válido apenas ficará mais forte quanto mais nos acostumarmos a refletir sobre ele.
Apego e animosidade são por certo unicamente prejudiciais e nada mais. Não obstante, algumas pessoas acreditam que essas emoções muito poderosas de desejo e ódio são o que tornam a vida excitante e lhe propiciam colorido. Pensam que sem elas a vida seria insípida, sem graça e drenada de qualquer vitalidade. Às vezes temos a tendência de admirar pessoas com muito desejo e agressividade, imaginando que são indivíduos fortes e capazes, que realmente sabem como cuidar daqueles que amam e confrontar os inimigos.
À medida que meditamos mais e mais sobre os tópicos de reflexão que entendemos serem verdadeiros, nosso entendimento cresce em clareza, até que por fim torna-se uma confiança e certeza inabaláveis. Esta é a sabedoria nascida da meditação. Isso mostra a importância de combinar estudo, reflexão e meditação. Primeiro devemos estudar os textos; isso é vital. Depois precisamos pensar profundamente sobre o que estudamos. Por fim, devemos integrar nosso entendimento em nossa experiência por meio da prática, de modo que realmente nos toque e tenha um efeito profundo. Assim é a tradição conforme era praticada no Tibete no passado.
O bem-estar dos outros não pode ser alcançado sem as faculdades mais elevadas de percepção, Portanto, empenhe-se com diligência para seu bem-estar pessoal, enquanto considera mentalmente o bem-estar dos outros.
No ensinamento do Buda, a forma de evitar apego e aversão não é simplesmente ver suas falhas e se afastar temporariamente, mas sim chegar à verdadeira raiz: fixação a um senso de individualidade ou de “eu”. Existem diferentes tipos de fixação, mas nesse caso significa aferrar-se à noção de um eu existente de modo substancial, que é de algum modo autônomo ou independente dos agregados psicológicos e não obstante está no controle deles. É assim que o eu se parece, e a crença de que ele é do jeito que parece é o que chamamos de autoapego.
Qualquer coisa inauspiciosa em nosso mundo, que produz infelicidade a curto prazo e sofrimento no final das contas, deriva da atitude de estar preocupado apenas consigo mesmo.
fundamental e efetivo é agir antes que o sofrimento aconteça e assim assegurar-se de saída que ele não precise ocorrer. Quer estejamos falando de problemas no mundo à nossa volta ou sobre nossos próprios