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    Mentes perigosas

    Por Ana Beatriz Barbosa Silva
    Existem 12 citações disponíveis para Mentes perigosas

    Sobre

    Desde seu lançamento, em 2008, o livro Mentes perigosas ? o psicopata mora ao lado é um surpreendente fenômeno editorial. Abordando um tema espinhoso ? os psicopatas e sua presença silenciosa no dia a dia de todos nós ?, teve acolhida surpreendente dos leitores e entrou de imediato nas listas dos best-sellers. Suas vendas já ultrapassam 600 mil exemplares, e seu potencial para atrair interesse ? e causar espanto ? continua intacto, uma vez que acende um sinal de alerta para a sociedade.


    Méritos da autora Ana Beatriz Barbosa Silva, que, baseada em sua ampla experiência clínica em comportamento humano e psiquiatria, despiu sua escrita do jargão acadêmico em favor de uma linguagem envolvente e acessível a um público amplo. Ana Beatriz é referência em sua área de estudo, tornando-se presença constante na mídia, em especial na TV, com participações no Programa do Jô, Altas Horas e Mais Você, entre outros.


    Frios, calculistas e insensíveis à dor alheia, os psicopatas são, segundo a especialista, muito mais numerosos do que se supõe. São homens e mulheres de todas as idades, classes sociais, raças e religiões e podem passar a vida toda sem ser desmascarados. Têm em comum uma mesma rotina ? seduzir, mentir, magoar, dissimular, trair, abusar, roubar, agredir ? e, diferentemente de grande parte das pessoas, não sentem culpa, remorso, compaixão, arrependimento nem nenhum outro sentimento de responsabilidade para com as pessoas que ferem ou prejudicam.


    No mundo, aproximadamente 4% da população sofre desse tipo de transtorno de personalidade. E, dentro desse universo, pouquíssimos chegam ao extremo do assassinato a sangue frio. Em seu livro, Ana Beatriz chama a atenção para a fração maior e quase "invisível" dos psicopatas leves e moderados. Pessoas que "transitam tranquilamente pelas ruas, cruzam nossos caminhos, frequentam as mesmas festas, dividem o mesmo teto, dormem na mesma cama", mas que podem deixar um rastro de destruição em nossas vidas, em vários níveis ? afetivo, moral, financeiro e psicológico.


    Estudos psiquiátricos, relatos reais de vítimas de psicopatas e casos que causaram comoção na imprensa ? a nova edição inclui a análise do caso Nardoni e do caso Eloá ? são alinhavados pela autora de maneira a especificar os tipos de comportamento dessas mentes perigosas. O objetivo é claro. Ana Beatriz espera que seu livro contribua para conscientizar o público de que, para se prevenir contra as armadilhas dos psicopatas, é preciso entender seus truques e estratégias de ação, amplamente descritos na obra.


    Falhas nos atuais modelos de organização familiar, educacional e social são dados importantes que podem se relacionar à psicopatia e merecem estudo aprofundado. No entanto, a autora acredita que não bastam, por si, para explicar o fenômeno da mente psicopata, esvaziada dos sentimentos nobres que nos distinguem como seres humanos. "Admitir que existem criaturas com essa natureza é quase uma rendição ao fato de que o 'mal' habita entre nós, lado a lado, cara a cara", comenta a psiquiatra.

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    Citações de Mentes perigosas

    O jogo deles se baseia no poder e na autopromoção à custa dos outros, e eles são capazes de atropelar tudo e todos com total egocentrismo e indiferença.

    Os psicopatas mostram uma total e impressionante ausência de culpa em relação aos efeitos devastadores que suas atitudes provocam nas outras pessoas.

    Os psicopatas, em geral, são indivíduos frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e que visam apenas o próprio benefício.

    “Ser consciente não é um estado momentâneo em nossa existência, como dito anteriormente. Ser consciente refere-se à nossa maneira de existir no mundo. Está relacionado à forma como conduzimos nossa vida e, especialmente, às ligações emocionais que estabelecemos com as pessoas e as coisas em nosso dia a dia. Ser dotado de consciência é ser capaz de amar!”,

    Porém o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns. Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo, ou até uma vida inteira, sem ser descobertos ou diagnosticados.

    Dói demais a sapatilha quieta, presa na parede. O lugar na mesa que sempre vai estar vazio. Os silêncios, onde antes eram música e risos de alegria. Gloria Perez (Carta lida na missa de quinze anos da morte de Daniella, em 28 de dezembro de 2007)

    Não podemos esquecer que a necessidade de adotarmos uma idade penal mínima tem como base a ideia — universalmente aceita — de que crianças não possuem discernimento sobre o certo e o errado. Além do mais, elas ainda não desenvolveram controle adequado sobre seus impulsos. Dessa forma, crianças não podem ser culpabilizadas por suas atitudes ilícitas. Por outro lado, existe também unanimidade em responsabilizar adultos sadios por seus crimes. O dilema surge exatamente “no meio do caminho”, entre a criança sem discernimento e o adulto responsável: a adolescência. O porquê da dificuldade em estabelecer a tal idade penal mínima me parece claro: a transição da criança inconsequente (sem discernimento) para o adulto responsável (ciente de seus atos) é um processo contínuo, que faz parte do desenvolvimento psíquico. Assim, é impossível estabelecer uma idade padronizada para todos, uma vez que as pessoas amadurecem e se desenvolvem de forma e em tempos distintos.

    O “saber” e o “ser” já foram bens de alto valor moral social. Hoje, vivemos os tempos do “ter”, em que não importa o que uma pessoa saiba ou faça, mas sim que ela tenha dinheiro (de preferência, muito) para pagar por sua ignorância e por suas falhas de caráter.

    Ele cita diversos casos de pacientes que apresentavam um charme acima da média, uma capacidade de convencimento muito alta e ausência de remorso ou arrependimento em relação às suas atitudes.

    “O mundo é um lugar perigoso para viver, não exatamente por causa das pessoas más, mas por causa das pessoas que não fazem nada quanto a isso”.

    Além disso, vivemos numa sociedade com valores distorcidos, competitiva, de poucas referências, que nos leva a querer tirar vantagens aqui e acolá.

    Somente uma educação pautada em sólidos valores altruístas poderá fazer surgir uma nova ética social capaz de conciliar direitos individuais com responsabilidades interpessoais e coletivas. A aprendizagem altruísta é o único caminho possível para combatermos a cultura psicopática pautada na insensibilidade interpessoal e na ausência da solidariedade coletiva.

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