Nesta obra, pretendemos analisar como as metáforas são fundamentais para a compreensão cultural de nossas experiências. Diferente da proposição que reina em nossa cultura ocidental, advinda do seio grego da filosofia clássica, que defende a metáfora como um desvio da linguagem, ou, ainda, uma mera figura de retórica, compreendemos a metáfora como um recurso cognitivo que nos auxilia a moldar o mundo a nossa volta. As experiências corpóreas advindas de nosso aparelho sensório-motor, associadas às experiências em contextos culturais, são o ponto de partida para compreendermos a construção de nossa linguagem. Para evidenciarmos esse propósito de pesquisa, utilizamos a obra "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto, e analisamos algumas construções metafóricas peculiares de "vida" e "morte", pitorescas do sertão nordestino em que a obra se contextualiza.
METÁFORAS DE VIDA E MORTE NO POEMA MORTE E VIDA SEVERINA
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