Quando Júlio entrou em mim, vagaroso e suave, eu gritei de dor e de prazer. Por um momento ele quis parar, pois lágrimas escorriam de meus olhos, mas, ao ver que eu também sorria, ele me beijou com volúpia. Senti o corpo de Júlio abandonar toda tensão que carregara durante aqueles dias de expectativa pelo meu [...] sussurrei para ele, que ninguém o condenaria se ele me matasse de prazer.[...] eu não pude suprimir um grito que os empregados devem ter ouvido, independente de onde estivessem. O que eu interpretei sobre esse grito foi o mesmo que Júlio: era o grito de uma fêmea no ápice da cópula, e eu sabia que jamais produziria grito semelhante em outra situação. Esse grito continha a libertação da minha alma, era a consciência saindo do corpo.
MEU CADERNO NÃO MENTE: O DIÁRIO DE HELOÍSA
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