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    Minha querida sputnik

    Por Haruki Murakami
    Existem 9 citações disponíveis para Minha querida sputnik

    Sobre



    O escritor Haruki Murakami é considerado o nome mais importante da literatura japonesa desde Yukio Mishima. Em Minha querida Sputnik, Murakami nos apresenta um Japão urbano de bares de jazz, cafés, Jack Kerouac e Beatles, numa trama que combina com mestria romance de mistério e filosofia, em uma instigante história de amor que conduz o leitor a uma profunda reflexão sobre o desejo humano.

    O livro, com mais de 600 mil exemplares já vendidos no Japão, conta a história de Sumire, uma jovem de 22 anos que se apaixona pela primeira vez. Uma paixão avassaladora que tem como alvo Miu, uma mulher casada e 17 anos mais velha. Mas, enquanto Miu é uma mulher glamourosa e bem-sucedida negociante de vinhos, Sumire é uma aspirante a escritora que se veste e se comporta como um personagem de Jack Kerouc mas que, em nome do desejo, é obrigada a dar outro rumo a sua trajetória.

    Surpresa por afinal descobrir essa sua inclinação sexual, Sumire passará horas ao telefone com seu melhor amigo, ?K?, falando sobre as grandes questões da vida. ?K? ? o narrador da história ?, por sua vez, cultiva uma paixão não correspondida pela colega de faculdade. Sumire desaparece misteriosamente e, depois de receber um telefonema desesperado de Miu, de uma ensolarada ilha grega, pedindo-lhe ajuda, ?K? descobre que alguma coisa muito estranha aconteceu. Somente ao voltar para sua casa no Japão é que ele, finalmente, conseguirá decifrar sua amada e também uma real compreensão da solidão humana.
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    Citações de Minha querida sputnik

    Por que as pessoas têm de ser tão sós? Qual o sentido disso tudo? Milhões de pessoas neste mundo, todas ansiando, esperando que outros as satisfaçam, e contudo se isolando. Por quê? A terra foi posta aqui só para alimentar a solidão humana?

    Em um momento, somos otimistas, só para, no momento seguinte, sermos abalados pela certeza de que tudo se fará em pedaços. E, no fim, é o que acontece.

    No avesso de tudo que acreditamos identificar perfeitamente, esconde-se uma quantidade igual do desconhecido.

    Retire tudo que é fútil de uma vida imperfeita e ela perderá, até mesmo, sua imperfeição.

    De modo que é assim que vivemos as nossas vidas. Não importa quão profunda e fatal seja a perda, o quão importante fosse o que nos roubaram — que foi arrebatado de nossas mãos —, mesmo que mudemos completamente, com somente a camada externa da pele igual à de antes, continuamos a representar as nossas vidas dessa maneira, em silêncio. Aproximamo-nos cada vez mais do fim da dimensão do tempo que nos foi estipulado, dando-lhe adeus enquanto vai minguando. Repetindo, quase sempre habilmente, as proezas sem fim do dia-a-dia. Deixando para trás uma sensação de vazio imensurável.

    O entendimento não passa da soma de nossos mal-entendidos.

    A distância, parecem belas estrelas cadentes, mas, na realidade, não passam de prisões, em que cada uma de nós está trancada, sozinha, indo a lugar nenhum. Quando as órbitas desses dois satélites se cruzam, acidentalmente, podemos estar juntas. Talvez, até mesmo, abrir nossos corações uma à outra. Mas só por um breve momento. No instante seguinte, estaremos na solidão absoluta. Até nos queimarmos completamente e nos tornarmos nada.”

    Porém, muitas vezes, vi pessoas que diziam se magoar facilmente magoarem o outro sem uma razão aparente. Gente que se diz franca e aberta, sem se dar conta do que está fazendo, usa descuidadamente alguma desculpa oportunista para conseguir o que quer. E aqueles “bons em sentirem os verdadeiros sentimentos dos outros” são enganados pela bajulação mais transparente. É o bastante para me fazer perguntar: O quanto realmente nos conhecemos?

    — Eu sinto como se fosse sozinho desde pequeno. Eu tinha meus pais e uma irmã mais velha em casa, mas não me dava bem com eles. Não conseguia me comunicar com ninguém da minha família. Por isso, imaginava, freqüentemente, que era adotado. Por alguma razão, parentes distantes tinham me abandonado com a minha família. Ou talvez tivessem me pego em um orfanato. Hoje, percebo como essa idéia era tola. Meus pais não são do tipo que adota um órfão desamparado.

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