O ser humano surgiu em um planeta repleto de água, mundo com vegetação exuberante e envolto no mistério que cerca a gênese das primitivas formas de vida; já que antes só havia o movimento das forças da Natureza, direcionando o aparente caos planetário, depois o caos se fez ordem, e com ela os rudimentos de matéria organizada em permanente mutação começaram a surgir.
E assim o milagre da vida aconteceu em uma confluência do passado remotíssimo, no cenário dos primitivos mananciais de água tépida que propiciaram o surgimento de substâncias orgânicas responsáveis pela formação dos primeiros seres vivos unicelulares. Os quais, com os correr dos séculos e milênios se desdobraram em miríades de seres protozoários que pouco a pouco dominaram o cenário da vida no planeta Terra.
A partir de um dado momento foi desencadeado o processo de evolução das espécies, seguindo os vetores das leis de seleção natural e de mutação genética, fato que deu como resultado, a proliferação de seres vivos que iam, mais e mais, se complexando, até que em um dado momento, houve a culminância do aparecimento dos primeiros seres humanos (como a expressão máxima da vida no planeta Terra, em razão do elevado potencial de inteligência que
desenvolveriam, e utilizariam para transformar o orbe).
Nos primórdios da luta pela sobrevivência, uma forma incipiente de consciência se manifestara através de um psiquismo ainda rudimentar.
Percepções e memória foram utilizadas para que novos recursos técnicos fossem colocados em prática para a melhoria da vida, ajudando na superação de obstáculos naturais em um meio ambiente adverso e hostil.
Aos poucos a consciência foi se ampliando para estágios mais avançados, norteando a evolução das espécies através dos mecanismos psicológicos responsáveis pelo aperfeiçoamento das estruturas físicas dos seres humanos que tinham de vencer permanentes desafios para a sua adaptação às intempéries.
Quando ainda no período da Pré-História os homens conseguiram a proeza de se erguer e passaram a caminhar eretos, puderam contemplar as estrelas do firmamento e começaram a buscar o entendimento acerca dos enigmas profundos do Universo.
Apesar de o mito e a Filosofia terem sido considerados antagônicos durante muito tempo, hodiernamente está ocorrendo uma reaproximação entre ambos. Desde os primórdios da Humanidade que a Filosofia tem buscado o
saber explicando-o através de um discurso racional sobre o Homem, a Natureza e a Criação; o conhecimento filosófico foi contraposto ao pensamento mítico surgido na Grécia antiga.
Nos poemas de Hesíodo houve a tentativa de realizar uma síntese do conhecimento mitológico vinculado a uma conexão causal. Ligando deuses dos tempos mais remotos à transitoriedade dos seres humanos, ele tentou racionalizar antigas ideias.
Com o transcorrer do tempo o modelo mítico foi sendo gradualmente substituído, pois a evolução social exigia essa tomada de posição em razão da criação da democracia, das invenções, da invenção do calendário e da moeda, etc. a mitologia foi perdendo espaço para uma forma de pensar que exigia critérios diferenciados para a elaboração de argumentos, de questionamentos, etc.
Embora utilizando uma metodologia empírica, a Filosofia surgiu como uma busca de interpretação dos fenômenos, colocando-os de maneira sistemática e com validade universal.
Indiscutivelmente, de Aristóteles (384-322 a. C.) a Descartes (1596-1650) a filosofia adquiriu uma conotação de conhecimento seguro, e até mesmo, infalível (noção que perdurou até o Século XIX. Aquilo que antes era
considerado assistemático ganhou um papel especial na formação das culturas.
O ser humano é sempre dependente do aperfeiçoamento de técnicas e de métodos para que possa conhecer o mundo macro e microcósmico com maior profundidade. Em razão disso o Mito, a Filosofia e a Ciência possuem entre si uma relação de intercomplementaridade.
Em grego antigo a palavra mithós significava uma narrativa de caráter simbólico que se re
E assim o milagre da vida aconteceu em uma confluência do passado remotíssimo, no cenário dos primitivos mananciais de água tépida que propiciaram o surgimento de substâncias orgânicas responsáveis pela formação dos primeiros seres vivos unicelulares. Os quais, com os correr dos séculos e milênios se desdobraram em miríades de seres protozoários que pouco a pouco dominaram o cenário da vida no planeta Terra.
A partir de um dado momento foi desencadeado o processo de evolução das espécies, seguindo os vetores das leis de seleção natural e de mutação genética, fato que deu como resultado, a proliferação de seres vivos que iam, mais e mais, se complexando, até que em um dado momento, houve a culminância do aparecimento dos primeiros seres humanos (como a expressão máxima da vida no planeta Terra, em razão do elevado potencial de inteligência que
desenvolveriam, e utilizariam para transformar o orbe).
Nos primórdios da luta pela sobrevivência, uma forma incipiente de consciência se manifestara através de um psiquismo ainda rudimentar.
Percepções e memória foram utilizadas para que novos recursos técnicos fossem colocados em prática para a melhoria da vida, ajudando na superação de obstáculos naturais em um meio ambiente adverso e hostil.
Aos poucos a consciência foi se ampliando para estágios mais avançados, norteando a evolução das espécies através dos mecanismos psicológicos responsáveis pelo aperfeiçoamento das estruturas físicas dos seres humanos que tinham de vencer permanentes desafios para a sua adaptação às intempéries.
Quando ainda no período da Pré-História os homens conseguiram a proeza de se erguer e passaram a caminhar eretos, puderam contemplar as estrelas do firmamento e começaram a buscar o entendimento acerca dos enigmas profundos do Universo.
Apesar de o mito e a Filosofia terem sido considerados antagônicos durante muito tempo, hodiernamente está ocorrendo uma reaproximação entre ambos. Desde os primórdios da Humanidade que a Filosofia tem buscado o
saber explicando-o através de um discurso racional sobre o Homem, a Natureza e a Criação; o conhecimento filosófico foi contraposto ao pensamento mítico surgido na Grécia antiga.
Nos poemas de Hesíodo houve a tentativa de realizar uma síntese do conhecimento mitológico vinculado a uma conexão causal. Ligando deuses dos tempos mais remotos à transitoriedade dos seres humanos, ele tentou racionalizar antigas ideias.
Com o transcorrer do tempo o modelo mítico foi sendo gradualmente substituído, pois a evolução social exigia essa tomada de posição em razão da criação da democracia, das invenções, da invenção do calendário e da moeda, etc. a mitologia foi perdendo espaço para uma forma de pensar que exigia critérios diferenciados para a elaboração de argumentos, de questionamentos, etc.
Embora utilizando uma metodologia empírica, a Filosofia surgiu como uma busca de interpretação dos fenômenos, colocando-os de maneira sistemática e com validade universal.
Indiscutivelmente, de Aristóteles (384-322 a. C.) a Descartes (1596-1650) a filosofia adquiriu uma conotação de conhecimento seguro, e até mesmo, infalível (noção que perdurou até o Século XIX. Aquilo que antes era
considerado assistemático ganhou um papel especial na formação das culturas.
O ser humano é sempre dependente do aperfeiçoamento de técnicas e de métodos para que possa conhecer o mundo macro e microcósmico com maior profundidade. Em razão disso o Mito, a Filosofia e a Ciência possuem entre si uma relação de intercomplementaridade.
Em grego antigo a palavra mithós significava uma narrativa de caráter simbólico que se re