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    Molloy

    Por Samuel Beckett
    Existem 5 citações disponíveis para Molloy

    Sobre

    A Editora Globo traz de volta ao mercado Molloy, de Samuel Beckett, uma das obras-primas do romance moderno, em tradução exemplar de Ana Helena Souza. O livro contém, ainda, esclarecedor prefácio da tradutora, cronologia da vida do autor e completa bibliografia de sua vasta obra. Molloy (primeira parte da famosa ?trilogia do pós-guerra?, integrada ainda por Malone morre e O inominável) divide-se em duas seções. Na primeira, é o próprio Molloy, o ?narrador-narrado?, quem fala; na segunda, é Moran, homem encarregado de vigiá-lo (sem que saiba bem por quê, à la Kafka). A história que os dois ? cada um à sua maneira ? tentam registrar, é a das idas e vindas de Molloy, num vai-e-vem que alterna lugares abertos e fechados, a partir do apartamento de sua mãe ? e que mimetiza os impasses das frases curtas e da própria linguagem, que deveria ?abrir? o mundo mas se fecha sobre si mesma. Não por acaso, no caso de Moran, que começa objetivo, isto é, objetivo na linguagem e centrado em seu objeto (Molloy), essa objetividade acaba por perder-se até aproximá-lo da linguagem do próprio Molloy. Não falta ação dramática ao romance, incluindo um caso de amor e um de morte. Mas a verdadeira ?ação?, tratando-se de Beckett, está na própria linguagem ? ainda que seja a de comunicar a incomunicabilidade moderna.
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    Citações de Molloy

    Lamento não poder indicar com mais clareza de que maneira esse resultado foi obtido. Daria um belo trecho. Mas não é a esta altura do meu relato que vou me dedicar à literatura.

    Pois não saber nada, não é nada, não querer saber nada também não, mas não poder saber nada, saber não poder saber nada, é por aí que passa a paz, na alma do pesquisador incurioso.

    Pois em mim sempre houve dois palhaços, entre outros, um que só quer ficar onde está e um que imagina que vai ficar um pouco menos mal mais adiante.

    mas é preciso escolher, entre as coisas que não valem a pena ser mencionadas e as que valem menos ainda.

    Não, contra o gesto caridoso não há defesa, que eu saiba. Você abaixa a cabeça, estende as mãos todas trêmulas e embaraçadas e diz obrigado, obrigado senhora, obrigado minha boa senhora. Quem não tem nada é proibido de não gostar da merda.

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