Moral e Revolução
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A invocação das normas abstratas não é um erro desinteressado da filosofia, mas um elemento necessário ao mecanismo da luta de classes. Fazer ressaltar essa tramóia, cuja tradição tem milênios, é o primeiro dever do revolucionário proletário.
O marxista revolucionário não pode enfrentar sua tarefa histórica sem ter rompido moralmente com a opinião pública da burguesia e de seus agentes no seio do proletariado.
O stalinismo é, por sua vez, o produto dg pressão do imperialismo sobre o Estado operário, abrasado e isolado e constitui, de certo modo, o complemento simétrico do fascismo.
Eles não compreendem que a moral é uma função da luta de classes; que a moral democrática respondia às necessidades do capitalismo liberal e progressista; que a feroz luta de classes que domina a nova época destruiu irremediavelmente essa moral; que a moral do fascismo, por um lado, e da revolução proletária, por outro, substituíram-na em duas direções opostas.
O marxista revolucionário não pode enfrentar sua tarefa histórica sem ter rompido moralmente com a opinião pública da burguesia e de seus agentes no seio do proletariado. Esta ruptura exige coragem moral de calibre
A classe dominante impõe seus fins à sociedade e a habitua a considerar como imorais os meios que se chegam com esses fins. Esta é a função essencial da moral oficial.
Os reformistas constituem a política da burguesia no seio da classe operária. É preciso saber agir sem sua permissão e apesar de suas proibições…
Graças a sua imprensa, seus agentes e espiões, os capitalistas procuram intimidar e desmoralizar os grevistas.
“A mentira e coisas piores, não são meios consentidos na luta de classes, como ainda pensava Lênin”. Ainda significa, nesse caso, que Lênin não teve tempo de desfazer-se de suas ilusões, porque morreu antes da descoberta do “novo caminho” (Neuer Weg).
Se quiséssemos levar a sério esses senhores que nos censuram, deveríamos, antes de tudo, perguntar-lhes quais são seus princípios morais. Pergunta que ficaria provavelmente sem resposta. Admitamos que, nem o fim pessoal, nem o fim social possam justificar os meios. Seria, então, necessário procurar outros critérios externos à sociedade, tal como foi plasmada pela história, e fora dos fins determinados pelo seu desenvolvimento. Onde? No céu, já que não é possível sobre a terra.
Aquele que se inclina perante as regras estabelecidas pelo inimigo jamais vencerá!
O processo histórico é, sobretudo, luta de classes, e acontece que classes diversas valem-se, com objetivos diversos, de meios análogos.
Vindo em auxílio dos esnobes reacionários do Common Sense, Eastman ensina, com inimitável segurança, que, se Trotsky, em vez de inspirar-se na doutrina marxista, tivesse se inspirado no senso comum, não… teria perdido o poder. A dialética interna que até hoje se manifestou no suceder-se das fases de todas as revoluções, não existe para Eastman. Em seu juízo, a reação sucede a revolução porque não se respeita bastante o bom senso. Eastman não compreende que Stalin, no plano histórico, caiu vítima do “senso comum”, isto é, das insuficiências do bom senso, porque o poder de que dispõe serve a fins hostis ao bolchevismo. Pelo contrário, a doutrina marxista permitiu-nos romper em tempo com a burocracia de marca termidoriana e continuarmos a servir o socialismo internacional.