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    Morte e vida severina

    Por João Cabral de Melo Neto
    Existem 6 citações disponíveis para Morte e vida severina

    Sobre



    Os poemas escolhidos para integrar este lançamento trazem à tona as características que estruturam a escrita de João Cabral de Melo Neto. São versos que desnudam os elementos fundamentais da obra do poeta pernambucano. ?Morte e Vida Severina? (1954-55), poema que dá nome ao livro, aborda o tema espinhoso da seca nordestina, dando voz aos retirantes que fazem o duro percurso entre o rio Capibaribe e Recife. ?O rio?, segundo livro da trilogia, também retrata o universo árido às margens do rio Capibaribe, mas dá voz a ele próprio como condutor da narrativa. Seu viés documental facilita a descrição do mundo que cerca seu caminho. Engenhos de cana-de-açúcar, usinas, retirantes e trabalhadores são retratados na velocidade do correr das águas. Em ?Paisagens com figuras? (1955), João Cabral sintetiza em palavras uma de suas principais características, que é o hibridismo de linguagens. Mesclando descrições de imagens de Pernambuco, com paisagens da Espanha, o poeta desfila toda sua expressividade onírica. Por fim, ?Uma faca sem lâmina? (1955), trata do desafio da composição poética, que ele ilustra numa faca sem bainha, que corta o poeta por dentro.
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    Citações de Morte e vida severina

    Para efeito da poesia de Cabral, digamos que há o seco e o úmido; o da pedra e o da lama; o que é mumificado vivo pelo sol e o que é apodrecido pelo mar.

    Viverás, e para sempre      na terra que aqui aforas:      e terás enfim tua roça.

    vida arde sempre com      a mesma chama mortiça.

    É de bom tamanho,      nem largo nem fundo,      é a parte que te cabe      deste latifúndio.

    Somos muitos Severinos      iguais em tudo na vida:      na mesma cabeça grande

    Diversa da dos trens é a viagem que fazem os rios: convivem com as coisas entre as quais vão fluindo; demoram nos remansos para descansar e dormir; convivem com a gente sem se apressar em fugir.

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