A INSUSTENTÁVEL CRUELDADE DO DESEJO
Essa coletânea foi escrita, sem premeditação, é claro, no ano de 2005. Foi um período escuro, quando bebia doses cavalares de solidão, mas também foi quando vivi experiências sui generis em minha vida amorosa. Não que tenha havido tórridas noites regadas a taças de vinhos e lençóis revirados. Na verdade, o cenário era bem o contrário. Eram tantas interrogações na mente. Eram tantas questões a serem respondidas. Para mim, parecia uma puberdade tardia. Soava e doía literalmente na pele, na mente e nos olhos que não viam a realidade como ela se mostrava. Os textos vieram em momentos recorrentes de sensações íntimas, de reviravoltas epiléticas nos sentidos. Os personagens ora eram tangíveis ora eram meras projeções de uma mente que habitava um inquieto momento de sua existência. Eram viagens sem data e nem destino definidos, eram fugas ou celebrações que buscavam um pouco de alívio ou anseio por registrar a ebulição que me atormentava o pensamento, o coração.
Boa leitura!
Essa coletânea foi escrita, sem premeditação, é claro, no ano de 2005. Foi um período escuro, quando bebia doses cavalares de solidão, mas também foi quando vivi experiências sui generis em minha vida amorosa. Não que tenha havido tórridas noites regadas a taças de vinhos e lençóis revirados. Na verdade, o cenário era bem o contrário. Eram tantas interrogações na mente. Eram tantas questões a serem respondidas. Para mim, parecia uma puberdade tardia. Soava e doía literalmente na pele, na mente e nos olhos que não viam a realidade como ela se mostrava. Os textos vieram em momentos recorrentes de sensações íntimas, de reviravoltas epiléticas nos sentidos. Os personagens ora eram tangíveis ora eram meras projeções de uma mente que habitava um inquieto momento de sua existência. Eram viagens sem data e nem destino definidos, eram fugas ou celebrações que buscavam um pouco de alívio ou anseio por registrar a ebulição que me atormentava o pensamento, o coração.
Boa leitura!
