Philippe Barcinski dirigiu vários curtas-metragens muito premiados como A Escada (1996); A Grade (1997); O Postal Branco (1999); Palíndromo (2001); e A Janela Aberta (2002). Dirigiu também dois episódios da série de TV Cidade dos Homens. Mas sua estréia no longa-metragem se deu com Não por Acaso, que também recebeu vários prêmios. No Brasil, conquistou, entre outros, os de Melhor Montagem, Melhor Fotografia, Melhor Ator - Leonardo Medeiros - e Melhor Ator Coadjuvante - Branca Messina, em Recife. No exterior, levou os prêmios de Melhor Ator, no Festival de Huelva, na Espanha e o de Novo Diretor - Prêmio Hugo -, em Chicago. O filme é composto por duas tramas centrais que se entrecruzam a partir de um acidente de trânsito, o que dá uma visão inusitada da cidade de São Paulo. Conta a história de Ênio, um engenheiro controlador de tráfico (Leonardo Medeiros), que vive sozinho na Praça Roosevelt e de Pedro (Rodrigo Santoro), construtor de mesas de sinuca e ocasional jogador. O filme começa com o breve reencontro de Ênio com uma ex-namorada (Graziela Moretto), no qual descobre que tem uma filha. Logo em seguida, sua ex-namorada sofre um grave acidente, envolvendo Teresa (Branca Messina), namorada de Pedro. Teresa se preparava para ir morar com Pedro, deixando um enorme apartamento, alugado para uma bela executiva (Letícia Sabatella), que irá se envolver com Pedro. Enquanto isso, Bia, a filha de Ênio, tentará se aproximar do pai e resolver questões do passado. Com produção da O2, de Fernando Meirelles, o filme teve o roteiro escrito pelo próprio Philippe, com a ajuda de Eugênio Puppo e Fabiana Werneck. Confira esse belo trabalho, agora publicado pela Coleção Aplauso, voltada ao registro e à preservação da memória cultural do Brasil.
Não por Acaso
Sobre
Talvez você seja redirecionado para outro site