Números, o quarto livro da Bíblia, começou, no deserto, em 01/02/02 (no segundo ano, no primeiro dia do segundo mês) exatamente treze meses depois do êxodo do Egito, com um censo que pretendeu obter o quantitativo de soldados da idade de 20 anos para cima e terminou, também no deserto, depois da morte de Arão em 01/05/40 e de toda a primeira geração que foi o alvo do censo inicial do livro. Uma segunda geração então é preparada em substituição à primeira geração para sob a liderança também de um novo líder, Josué, entrar e tomar posse da terra prometida por Deus a Abraão, Isaque e Jacó. Números acaba assim meio sem nexo, algo como que interrompido. Em Números, Moisés nem chegou a morrer ,mas é um dos últimos, se não o último homem ainda vivo da primeira geração. Assim, pude constatar que este é um livro que possui um início preciso, pontual, mas não tem um fim certo. Ele começou com aquela ordem de Deus e termina com o narrador dizendo que estes são os mandamentos e os juízos que mandou o SENHOR através de Moisés aos filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na direção de Jericó. Do início ao fim é Deus orientando, esclarecendo, falando, instruindo, mostrando o quê, como, de que forma, quando, quanto, por quanto tempo. Percebe-se então o Deus imanente na história de Israel e que se utiliza de líderes por ele escolhidos para realizarem as suas obras, no caso aqui, para conduzir o povo do Egito à terra de Canaã.
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