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    No que acredito

    Por Bertrand Russel
    Existem 12 citações disponíveis para No que acredito

    Sobre



    Nada é sagrado. Sexo, moral, política, sociedade ? todo assunto é páreo para o gênio ácido e a mente lúcida de Bertrand Russell (1872-1970), o filósofo mais expressivo e engajado do século XX, ao lado de Sartre. Em No que acredito, publicado em 1925, ele reflete sobre o papel e a influência da religião na vida das pessoas. Trata-se de um livro emblemático do seu célebre e articulado ateísmo, além de ser um dos seus textos mais difundidos. As idéias desse ensaio eram ? e ainda são ? ousadas, controversas e, para os religiosos, extremamente blasfemas. Um trabalho notável, espirituoso e deliciosamente escrito, que é a melhor porta de entrada para a obra e o pensamento deste incomparável matemático e humanista. Com a mesma força com que repudia a fé religiosa, Russell acredita no ser humano, acima de todas as coisas.
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    Citações de No que acredito

    Devemos cultivar desejos que auxiliem na satisfação de desejos e eliminar aqueles que os frustram.

    Se não temêssemos a morte, creio que a ideia de imortalidade jamais houvesse surgido.

    O medo é a base do dogma religioso, assim como de muitas outras coisas na vida humana. O medo dos seres humanos, individual ou coletivamente, domina muito de nossa vida social, mas é o medo da natureza que dá origem à religião.

    A vida virtuosa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.

    Nem o amor sem o conhecimento, nem o conhecimento sem o amor podem produzir uma vida virtuosa.

    Se a possessividade alia-se à glória nacional, e se a glória nacional é concebida como algo que requer a humilhação de outras nações, eis aí a receita para guerras intermináveis.

    evidente que um homem provido de uma perspectiva científica da vida não se pode deixar intimidar pelos textos das Escrituras ou pelos ensinamentos da Igreja. Não lhe satisfará dizer “este ou aquele ato constitui pecado, e isso encerra a questão”. Investigará se tal ato verdadeiramente acarreta algum mal, ou se, pelo contrário, o que acarreta algum mal é crê-lo pecaminoso. Constatará que, especialmente no tocante ao sexo, nossa moralidade corrente contém muito do que na origem é pura superstição. Perceberá também que essa superstição, tal qual a dos astecas, implica uma crueldade desnecessária e que seria abolida caso as pessoas fossem tomadas pelo sentimento de bondade para com seus semelhantes. Mas os defensores da moralidade tradicional raramente são pessoas com corações generosos, como se pode constatar no amor ao militarismo revelado pelos dignitários da Igreja. Seduz pensar que apreciam a moralidade como aquilo que lhes propicia um meio legítimo para dar vazão ao desejo de infligir sofrimento; o pecador constitui uma caça legal; portanto, fora com a tolerância! Observemos uma vida humana

    Duas pessoas entre as quais haja amor perseveram ou fracassam juntas, mas, quando dois indivíduos se odeiam, o êxito de um constitui o fracasso do outro.

    A vida virtuosa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento. Tanto o conhecimento como o amor são indefinidamente extensíveis; logo, por melhor que possa ser uma vida, é sempre possível imaginar uma vida melhor. Nem o amor sem o conhecimento, nem o conhecimento sem o amor podem produzir uma vida virtuosa.

    Em diferentes épocas e entre diferentes povos, surgiram várias e variadas concepções acerca do que seria uma vida virtuosa. Em certa medida, tais diferenças eram passíveis de argumentação; isso quando os homens divergiam quanto aos meios de atingir determinado fim. Para alguns, a prisão é uma boa forma de impedir o crime; outros sustentam que a educação seria a melhor alternativa.

    a coragem em combate de modo algum constitui a única forma de coragem – sequer, talvez, a mais importante. Há coragem no enfrentamento da pobreza, no enfrentamento do escárnio, no enfrentamento da hostilidade de nosso próprio rebanho. Nesses casos, os mais bravos soldados são, muitas vezes, lamentavelmente deficientes.

    Eis o que penso: A vida virtuosa é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento. Tanto o conhecimento como o amor são indefinidamente extensíveis; logo, por melhor que possa ser uma vida, é sempre possível imaginar uma vida melhor. Nem o amor sem o conhecimento, nem o conhecimento sem o amor podem produzir uma vida virtuosa. Na Idade Média, quando a peste surgia numa região, os sacerdotes alertavam a população para que se reunisse nas igrejas e orasse por sua salvação; como consequência, a infecção propagava-se com extraordinária rapidez entre as multidões de suplicantes. Eis, portanto, um exemplo de amor sem conhecimento. A última guerra nos propiciou um exemplo de conhecimento sem amor. Em ambos os casos, o resultado não foi senão a morte em grande escala.

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