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    Norwegian Wood

    Por Haruki Murakami
    Existem 11 citações disponíveis para Norwegian Wood

    Sobre



    Com mais de quatro milhões de cópias vendidas no Japão, é um romance de formação com toques autobiográficos, ambientado na Tóquio do final da década de 1960, que narra a iniciação amorosa do jovem estudante de teatro Toru Watanabe. Solitário, ele mora em um alojamento estudantil só para homens e dedica seu tempo a identificar e refletir sobre as peculiaridades dos colegas. Um dia, Toru reencontra um rosto de seu passado: Naoko, antiga namorada de seu grande amigo de adolescência Kizuki antes deste cometer suicídio. Marcados por essa tragédia em comum, os dois se aproximam e constroem uma relação delicada onde a fragilidade psicológica de Naoko se torna cada vez mais visível até culminar com sua internação em um sanatório.
    Tem início então um período de grande dilema para o jovem Toru: uma encruzilhada entre o compasso de espera pela recuperação de Naoko e os encantos de uma outra vida, mais vibrante, personificada pela exuberante e liberada Midori mas também por sua relação com uma mulher mais velha, Reiko. Ambientado em meio à turbulência política da virada dos anos 1960 para os anos 1970, Norwegian Wood, como a canção dos Beatles que lhe empresta o título, é uma balada de amor e nostalgia cuja rara beleza confirma Murakami como uma das vozes mais talentosas da ficção contemporânea.
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    Citações de Norwegian Wood

    Existem pessoas assim neste mundo. São incapazes de se esforçar para sistematizar o maravilhoso talento de que são dotadas, que acaba disperso e fragmentado.

    Se você só lê o mesmo que todo mundo lê, acaba pensando o mesmo que todo mundo pensa.

    “A morte não é o oposto da vida, mas uma parte intrínseca da vida.”

    Para certo tipo de pessoas, o amor começa em coisas minúsculas ou insignificantes. Só pode começar assim.

    A morte não é o oposto da vida, mas uma de suas partes constituintes.

    — Não foi seu adorado Scott Fitzgerald que escreveu que não se deve confiar em pessoas que se autoproclamam normais?

    Deixe as coisas seguirem por si mesmas na direção acertada, pois, por mais que você se esforce, quando as pessoas tiverem que se magoar elas vão se magoar. É a vida.

    Levamos cinco minutos pelo caminho que margeia o rio até chegarmos ao banho público. Voltamos para casa refrescados. Abrimos uma garrafa de vinho, que bebemos sentados na varanda. — Toru, você poderia me trazer mais uma taça? — Claro. Mas o que vai fazer com ela? — Vamos fazer um funeral para Naoko, só nós dois — disse Reiko. — Um que não seja deprimente. Reiko encheu de vinho a taça que eu lhe trouxe, pondo-a sobre uma lanterna de pedra no jardim. Em seguida sentou-se na varanda, com as costas contra uma pilastra, segurando o violão e fumando. — E poderia trazer uma caixa de fósforos também? Se possível, a maior que você tiver. Eu trouxe da cozinha a caixa de fósforos e me sentei ao lado de Reiko. — Bom, para cada música que eu tocar, você vai alinhando os palitos de fósforo ali, um a um. Vou tocar o maior número de músicas que puder. Primeiro ela executou “Dear Heart”, de Henry Mancini, de maneira bela e pungente. — Você não deu esse disco de presente a Naoko? — perguntou ela. — Dei. No Natal do ano retrasado. Ela adorava essa música. — Também gosto dela. É tão linda e terna. — Reiko tomou um gole de vinho depois de tocar mais alguns acordes da canção. — Bem, quantas músicas serei capaz de executar antes de ficar bêbada? Um funeral como este não é nem um pouco triste, você não acha? Passando para os Beatles, ela tocou “Norwegian Wood”, “Yesterday”, “Michelle”, “Something”, “Here Comes the Sun”, que acompanhou cantando, e “Fool on the Hill”. Enfileirei sete palitos de fósforo. — Sete canções — disse Reiko tomando mais um trago do vinho e soltando uma baforada do cigarro. — Esses caras conheciam bem os dissabores da vida, e a gentileza. Com esses caras, Reiko obviamente queria dizer John Lennon, Paul McCartney e George Harrison. Ela fez uma pausa para respirar, apagou o cigarro e voltou a pegar o violão para tocar “Penny Lane”, “Blackbird”, “Julia”, “When I’m Sixty-Four”, “Nowhere Man”, “And I

    — Toru, você poderia me trazer mais uma taça? — Claro. Mas o que vai fazer com ela? — Vamos fazer um funeral para Naoko, só nós dois — disse Reiko. — Um que não seja deprimente. Reiko encheu de vinho a taça que eu lhe trouxe, pondo-a sobre uma lanterna de pedra no jardim. Em seguida sentou-se na varanda, com as costas contra uma pilastra, segurando o violão e fumando. — E poderia trazer uma caixa de fósforos também? Se possível, a maior que você tiver. Eu trouxe da cozinha a caixa de fósforos e me sentei ao lado de Reiko. — Bom, para cada música que eu tocar, você vai alinhando os palitos de fósforo ali, um a um. Vou tocar o maior número de músicas que puder. Primeiro ela executou “Dear Heart”, de Henry Mancini, de maneira bela e pungente. — Você não deu esse disco de presente a Naoko? — perguntou ela. — Dei. No Natal do ano retrasado. Ela adorava essa música. — Também gosto dela. É tão linda e terna. — Reiko tomou um gole de vinho depois de tocar mais alguns acordes da canção. — Bem, quantas músicas serei capaz de executar antes de ficar bêbada? Um funeral como este não é nem um pouco triste, você não acha? Passando para os Beatles, ela tocou “Norwegian Wood”, “Yesterday”, “Michelle”, “Something”, “Here Comes the Sun”, que acompanhou cantando, e “Fool on the Hill”. Enfileirei sete palitos de fósforo. — Sete canções — disse Reiko tomando mais um trago do vinho e soltando uma baforada do cigarro. — Esses caras conheciam bem os dissabores da vida, e a gentileza. Com esses caras, Reiko obviamente queria dizer John Lennon, Paul McCartney e George Harrison. Ela fez uma pausa para respirar, apagou o cigarro e voltou a pegar o violão para tocar “Penny Lane”, “Blackbird”, “Julia”, “When I’m Sixty-Four”, “Nowhere Man”, “And I Love Her” e “Hey Jude”. — Quantas até aqui? — Quatorze — respondi. Ela suspirou. — Não vai tocar nenhuma? — Não. Eu toco muito mal. — Não me importo. Trouxe meu

    Nós (e me refiro aqui a todas as pessoas, tanto as normais quanto as que não o são) somos seres imperfeitos vivendo num mundo imperfeito. Nossa vida não tem a exatidão de uma conta bancária, nem de réguas ou esquadros que medem com precisão comprimentos e ângulos. Estou errada?

    — O que faz de nós pessoas normais — prosseguiu Reiko — é que sabemos que não somos normais.

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