Este pequeno livro de filosofia versa sobre a origem e as consequências da felicidade ou da falta dela, sobre o que é ser feliz (seguindo o pensamento de outros filósofos, como Matias Aires) e sobre o que na sociedade actual é impedimento para a vida plena e feliz. Em diálogo com outro livro do autor (Nova Teoria do Mal), procura estabelecer uma relação lógica mas não dependente entre os dois conceitos. «Nova Teoria do Mal escandalizou. Fico feliz se Nova Teoria da Felicidade também escandalizar, embora o tema seja menos polémico. Escandalizar, para espíritos pobres, significou, em Nova Teoria do Mal, aprovar ou não aprovar entusiasmadamente. Desejaria que Nova Teoria da Felicidade escandalizasse de outro modo - que a sua recepção fosse remetida ao mais absoluto silêncio e que cada leitor, suspendendo os seus preconceitos cristalizados, meditasse sobre as teses nele apresentadas. Meditasse com o sangue da memória e a sabedoria da experiência, reflectisse sobre as quatro ou cinco teses nele defendidas animado do mesmo temor e do mesmo delírio com que as desenvolvi. Ao fim e ao cabo, trata-se da vida pessoal de cada leitor - saber se é possuidor de uma vida satisfeita, uma vida realizada ou uma vida feliz. Ou, simplesmente, uma vida frustrada.»
Nova Teoria da Felicidade
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