Nas últimas décadas significativas mudanças de paradigma no pensamento científico ocorreram, trazendo como inevitáveis conseqüências não só a necessidade de se revisar, atualizar e transformar conceitos e teorias que davam substrato às psicoterapias em geral, como também promover importantes modificações na práxis clínica com o surgimento de novas abordagens psicoterápicas.
Este livro trata dessas mudanças paradigmáticas e algumas de suas conseqüências na prática psicoterápica. Tem como objetivo não só apresentar e discutir os novos marcos referenciais teóricos emergentes dessas transformações paradigmáticas, mas igualmente mostrar como na interface da práxis profissional do autor com tais marcos foi se evidenciando a construção de um novo fazer psicoterápico receptivo às epistemologias nascentes.
Embora não se proponha o livro a resenhar novos procedimentos ou técnicas psicoterápicas a que os mencionados paradigmas estão dando origem, leva a intenção manifesta de sinalizar os rumos da psicoterapia sob o signo das mudanças paradigmáticas referidas.
E, ´last but not least´, procura-se enfatizar ao longo do texto que a técnica psicoterápica é e sempre será um meio, um instrumento, uma ferramenta operativa e não um fim em si mesma. Por trás da técnica está quem a emprega, com sua postura ética, sua bagagem de conhecimentos, suas qualidades e defeitos, inclinações ou idiossincrasias, mas, sobretudo, deve estar sua indispensável vocação para a arte de cuidar, que referencia qualquer método psicoterápico. E para exercer essa vocação é mister que se apreenda a conversar, no sentido etimológico do termo (cum + versare), ou seja, que não só o paciente possa experimentar mudanças com o processo psicoterápico, mas também seu terapeuta.
Este livro trata dessas mudanças paradigmáticas e algumas de suas conseqüências na prática psicoterápica. Tem como objetivo não só apresentar e discutir os novos marcos referenciais teóricos emergentes dessas transformações paradigmáticas, mas igualmente mostrar como na interface da práxis profissional do autor com tais marcos foi se evidenciando a construção de um novo fazer psicoterápico receptivo às epistemologias nascentes.
Embora não se proponha o livro a resenhar novos procedimentos ou técnicas psicoterápicas a que os mencionados paradigmas estão dando origem, leva a intenção manifesta de sinalizar os rumos da psicoterapia sob o signo das mudanças paradigmáticas referidas.
E, ´last but not least´, procura-se enfatizar ao longo do texto que a técnica psicoterápica é e sempre será um meio, um instrumento, uma ferramenta operativa e não um fim em si mesma. Por trás da técnica está quem a emprega, com sua postura ética, sua bagagem de conhecimentos, suas qualidades e defeitos, inclinações ou idiossincrasias, mas, sobretudo, deve estar sua indispensável vocação para a arte de cuidar, que referencia qualquer método psicoterápico. E para exercer essa vocação é mister que se apreenda a conversar, no sentido etimológico do termo (cum + versare), ou seja, que não só o paciente possa experimentar mudanças com o processo psicoterápico, mas também seu terapeuta.