Um livro que você não quer parar de ler e um orador que você não quer parar de ouvir, ambos são joias raras que enriquecem quem têm o privilégio de provar de suas virtudes.
Na esfera da oratória discurso e discursador são realidades que não convivem separadamente uma da outra, de modo que uma se mostra praticamente ineficaz quando a outra deixa de acompanha-la.
Como O Bom Orador se propõe a focar atenção direta e exclusivamente na pessoa de quem fala, deixando para outro momento tratar daquilo que se fala, ou seja, o discurso, seu objetivo é refletir sobre questões pontuais notadas pela plateia, que antes mesmo de ouvir o discurso tem seus olhos colados na pessoa que diante dela se posta.
Portanto, no O Bom Orador não há espaço e nem se encontrará qualquer chamada para considerar sobre técnicas de oratória, as quais somente poderão ser encontradas em obras especializadas e, diga-se de passagem, merecedoras de consulta.
Aqui, portanto, é um ambiente, pode-se assim dizer, bem menos técnico, mas mesmo assim didático e pedagógico e capaz de provocar reflexão a respeito da pessoa do orador, ainda que o faça, em algumas vezes, sob a esteira de uma linguagem bem menos carregada e, não poucas, até mesmo bastante descontraída.
Como muitos discursos cravaram na mente do auditório uma imagem negativa do orador, e a imagem depreciativa ou risível é capaz de ensurdecer os ouvidos da plateia para as palavras que são dirigidas, não convém considerar como de somenos importância a maneira como orador se apresenta em público.
Uma das expressões utilizadas no livro assegura que tem muito orador que tem o hábito de mergulhar fundo no raso e raso no fundo, ou seja, ele se perde em questões não centrais do discurso, a ponto de não deixar espaço suficientemente bom para tratar daquilo que efetivamente importava ao auditório ouvir. Isto faz com que o auditório entre em estado de estresse, esgotando-se antes mesmo do tempo se esgotar, e se tem dois erros que o bom orador deve a todo custo evitar cometer é exatamente esgotar o tempo e o auditório. E normalmente esgotam o tempo e o auditório o orador que carrega consigo o vício comportamental de não ter seus olhos mantidos ativamente fixados ou em direção àquelas as quais suas palavras se dirigem. Para ilustrar o perigo de manter os olhos alienados da plateia, foi que se fez registro no texto chamando a atenção para o orador que fala aos anjos, mesmo quando dirige suas palavras aos homens. Este vício no momento da comunicação, dentre tantos outros que foram apresentados, pode custar caro a quem fala, de modo a se poder afirmar que um orador que não olha para a plateia a plateia também não olha para ele, ou seja, um orador que não se importa com a plateia, ela também não se importa com ele.
E como a preocupação principal é tratar da imagem do orador antes mesmo de suas palavras, mesmo porque na ordem das coisas o auditório ver sua imagem bem antes da ouvir suas palavras, O Bom Orador não perdeu a oportunidade para chamar a atenção para os movimento das mãos, para a maneira como se está vestido, para o tom de voz, para vícios de oratória, etc.
O Bom Orador, sem a pretensão de esgotar o assunto mas somente de tocar pontos sensíveis e cruciais da maneira de se apresentar em público, dá um leve, até mesmo levíssimo, cutucão para desviar da rota de colisão o orador que ia de encontro ao seu público, para fazê-lo ir ao encontro dele.
Afinal, na gramática e no mundo dos fatos ir de encontro e ir ao encontro de alguém têm resultados totalmente opostos.
Na esfera da oratória discurso e discursador são realidades que não convivem separadamente uma da outra, de modo que uma se mostra praticamente ineficaz quando a outra deixa de acompanha-la.
Como O Bom Orador se propõe a focar atenção direta e exclusivamente na pessoa de quem fala, deixando para outro momento tratar daquilo que se fala, ou seja, o discurso, seu objetivo é refletir sobre questões pontuais notadas pela plateia, que antes mesmo de ouvir o discurso tem seus olhos colados na pessoa que diante dela se posta.
Portanto, no O Bom Orador não há espaço e nem se encontrará qualquer chamada para considerar sobre técnicas de oratória, as quais somente poderão ser encontradas em obras especializadas e, diga-se de passagem, merecedoras de consulta.
Aqui, portanto, é um ambiente, pode-se assim dizer, bem menos técnico, mas mesmo assim didático e pedagógico e capaz de provocar reflexão a respeito da pessoa do orador, ainda que o faça, em algumas vezes, sob a esteira de uma linguagem bem menos carregada e, não poucas, até mesmo bastante descontraída.
Como muitos discursos cravaram na mente do auditório uma imagem negativa do orador, e a imagem depreciativa ou risível é capaz de ensurdecer os ouvidos da plateia para as palavras que são dirigidas, não convém considerar como de somenos importância a maneira como orador se apresenta em público.
Uma das expressões utilizadas no livro assegura que tem muito orador que tem o hábito de mergulhar fundo no raso e raso no fundo, ou seja, ele se perde em questões não centrais do discurso, a ponto de não deixar espaço suficientemente bom para tratar daquilo que efetivamente importava ao auditório ouvir. Isto faz com que o auditório entre em estado de estresse, esgotando-se antes mesmo do tempo se esgotar, e se tem dois erros que o bom orador deve a todo custo evitar cometer é exatamente esgotar o tempo e o auditório. E normalmente esgotam o tempo e o auditório o orador que carrega consigo o vício comportamental de não ter seus olhos mantidos ativamente fixados ou em direção àquelas as quais suas palavras se dirigem. Para ilustrar o perigo de manter os olhos alienados da plateia, foi que se fez registro no texto chamando a atenção para o orador que fala aos anjos, mesmo quando dirige suas palavras aos homens. Este vício no momento da comunicação, dentre tantos outros que foram apresentados, pode custar caro a quem fala, de modo a se poder afirmar que um orador que não olha para a plateia a plateia também não olha para ele, ou seja, um orador que não se importa com a plateia, ela também não se importa com ele.
E como a preocupação principal é tratar da imagem do orador antes mesmo de suas palavras, mesmo porque na ordem das coisas o auditório ver sua imagem bem antes da ouvir suas palavras, O Bom Orador não perdeu a oportunidade para chamar a atenção para os movimento das mãos, para a maneira como se está vestido, para o tom de voz, para vícios de oratória, etc.
O Bom Orador, sem a pretensão de esgotar o assunto mas somente de tocar pontos sensíveis e cruciais da maneira de se apresentar em público, dá um leve, até mesmo levíssimo, cutucão para desviar da rota de colisão o orador que ia de encontro ao seu público, para fazê-lo ir ao encontro dele.
Afinal, na gramática e no mundo dos fatos ir de encontro e ir ao encontro de alguém têm resultados totalmente opostos.