O Brasil e os ventos do mundo
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Homens que não tinham nem de longe a mesma estatura — como o presidente Artur Bernardes e seu ministro das Relações Exteriores, Félix Pacheco — pretenderam granjear prestígio global para o Brasil ao reivindicar para o país uma cadeira permanente no Conselho Executivo da Liga, sem ponderar realisticamente as possibilidades de êxito.
recurso que mais lhe havia valido no passado — a arbitragem internacional — não oferecia garantia, pois o tratado assinado em 1867, em plena Guerra do Paraguai, e, portanto, em posição de fragilidade, dera à Bolívia um trunfo jurídico importante, que poderia levar a um desfecho adverso.
Cinquenta anos depois, outro chanceler, Juracy Magalhães, cometeria o mesmo erro.
O Tratado de 1867 — marcado pela nossa generosidade (em geral, má norma de atuação diplomática) — e as opiniões de vários brasileiros ilustres pareciam ser obstáculo a uma solução para o caso, pois davam o Acre como pertencente à Bolívia.
O sucessor de Rio Branco, Lauro Müller, interpretou equivocadamente a concepção de aproximação com os EUA e adotou o lema “marchar com os Estados Unidos” como um mantra inflexível.