O tenente Strogoff já havia passado por um acidente semelhante, lá pelos lados do Himalaia e, havia experimentado carne de seu próprio amigo o qual morre naquele desastre, também aéreo, mas essa é outra história. Elifaz, tendo de manter uma posição de guru, persevera-se em profunda meditação, hibernado à urso polar, porém, assiste as atitudes de seus comandantes, já que não passa de uma criança estranha no ninho de oficiais russos.
Strogoff logo após o incidente aéreo, não titubeia e, na calada da noite solapa um naco de carne de seu capitão com o qual não tem a menor simpatia pessoal.
Os dias passam rapidamente em pleno sofrimento. Num dado momento, Dimitri paira sobre os dois cadáveres e, nota algo estranho nas nádegas de um deles e, incontinentemente constata o estrago feito no local que já fora abundante. Calmamente reúne a todos e pergunta sobre aquela ocorrência, e Strogoff é conciso ao confirmar o seu feito. Dimitri, muito irrequieto lhe diz com autoridade russa:
- Vou puni-lo por tamanha heresia e desrespeito humano!
Responde-lhe o tenente:
- Coronel, com todo o respeito, deixe para me punir daqui a uma semana apenas, e aceitarei a punição sem a menor resistência. Dimitri dá um passo para trás, cabisbaixo, pensa:
- Será que é o que estou pensando?
E assim foi, naquela mesma semana, aquele corpo fica pela metade. Tentam de tudo para Elifaz participar do ritual, e recebem um exemplo mar-cante do jovem guru. Elifaz limita-se a comer serenamente um pedaço daquela carne e deixa claro que, não necessita de quase nada para aquela sobrevivência, já que não despende de tanta energia psicossomática, como estão dispendendo aqueles soldados, movidos pela preocupação e medo. Dimitri fica intrigado pela colocação de Elifaz arguindo-o:
- Elifaz, se você realmente não tem necessidade de se alimentar, por que então não dispensou o pedaço daquela carne?
- Simplesmente para não ser a causa perturbadora de suas mentes. Ou seja, ninguém fica de fora da conivência. O que seria mais difícil para todos. Aquele corpo já estava fadado a alimentar outro ser qualquer, já pó da terra, muito embora, congelado pela natureza.
Mais alguns dias, um helicóptero segue a mesma rota do acidente, resgatando a todos os sobreviventes.
Sibéria
Costume bem diferente a Elifaz, um povo extremamente machista, mas para quem sai de um clima islâmico não faz muita diferença.
O clima extremamente radical, verão 40º acima de 0º e no inverno 40º abaixo de 0º. O idioma, complicado.
Religião predominante é o budismo, com a qual Elifaz se identifica.
Um dos costumes interessantes é tomar sauna à alta temperatura e na sequência saltar ao frio de 40º negativos, abrindo os poros, revitalizando a pele e a saúde como um todo, criando anticorpos contra as enfermidades.
Lembranças históricas, revoluções comunistas fazem parte do ensino popular, o sacrifício do povo siberiano é algo inusitado.
Strogoff logo após o incidente aéreo, não titubeia e, na calada da noite solapa um naco de carne de seu capitão com o qual não tem a menor simpatia pessoal.
Os dias passam rapidamente em pleno sofrimento. Num dado momento, Dimitri paira sobre os dois cadáveres e, nota algo estranho nas nádegas de um deles e, incontinentemente constata o estrago feito no local que já fora abundante. Calmamente reúne a todos e pergunta sobre aquela ocorrência, e Strogoff é conciso ao confirmar o seu feito. Dimitri, muito irrequieto lhe diz com autoridade russa:
- Vou puni-lo por tamanha heresia e desrespeito humano!
Responde-lhe o tenente:
- Coronel, com todo o respeito, deixe para me punir daqui a uma semana apenas, e aceitarei a punição sem a menor resistência. Dimitri dá um passo para trás, cabisbaixo, pensa:
- Será que é o que estou pensando?
E assim foi, naquela mesma semana, aquele corpo fica pela metade. Tentam de tudo para Elifaz participar do ritual, e recebem um exemplo mar-cante do jovem guru. Elifaz limita-se a comer serenamente um pedaço daquela carne e deixa claro que, não necessita de quase nada para aquela sobrevivência, já que não despende de tanta energia psicossomática, como estão dispendendo aqueles soldados, movidos pela preocupação e medo. Dimitri fica intrigado pela colocação de Elifaz arguindo-o:
- Elifaz, se você realmente não tem necessidade de se alimentar, por que então não dispensou o pedaço daquela carne?
- Simplesmente para não ser a causa perturbadora de suas mentes. Ou seja, ninguém fica de fora da conivência. O que seria mais difícil para todos. Aquele corpo já estava fadado a alimentar outro ser qualquer, já pó da terra, muito embora, congelado pela natureza.
Mais alguns dias, um helicóptero segue a mesma rota do acidente, resgatando a todos os sobreviventes.
Sibéria
Costume bem diferente a Elifaz, um povo extremamente machista, mas para quem sai de um clima islâmico não faz muita diferença.
O clima extremamente radical, verão 40º acima de 0º e no inverno 40º abaixo de 0º. O idioma, complicado.
Religião predominante é o budismo, com a qual Elifaz se identifica.
Um dos costumes interessantes é tomar sauna à alta temperatura e na sequência saltar ao frio de 40º negativos, abrindo os poros, revitalizando a pele e a saúde como um todo, criando anticorpos contra as enfermidades.
Lembranças históricas, revoluções comunistas fazem parte do ensino popular, o sacrifício do povo siberiano é algo inusitado.