O Cearense é um profundo, convicto e inteligente ensaio escrito por ninguém menos que Parsifal Barroso, personalidade política que acumula cargos de peso e relevância histórica. Com sua ampla experiência, incluindo funções como governador do Ceará (1959- 1963), senador e deputado federal em duas ocasiões, conhecia e compreendia o povo cearense através de uma perspectiva única. Sua atuação como docente também comprova o escopo de suas ideias, amparadas por seus estudos de ciências sociais e história do Brasil e da região. A análise do que é a “cearensidade” guia esta obra através de questões como a origem e os traços culturais desse povo tão distinto, que possui, nas palavras do autor, uma “modalidade própria de ser, de falar, de agir e de afirmar-se, que não se confunde com qualquer outra”. Este volume é uma reedição feita em parceria com o Instituto Myra Eliane de Fortaleza.
Sobre o autor:
José Parsifal Barroso nasceu em Fortaleza, em 1913. Formou-se no Liceu do Ceará, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará e no Tiro de Guerra do Exército Brasileiro. Em 1936, foi eleito deputado classista à Assembleia Legislativa do Ceará, mandato interrompido quando foi cassado no golpe conhecido como Estado Novo. Passou, então, a advogar e ministrar aulas em colégios de Fortaleza. Em 1945, com o fim do Estado Novo e a deposição de Getúlio Vargas, elegeu-se deputado constituinte pelo Ceará. Em 1950, foi eleito deputado federal do Ceará. Em 1954, elegeu-se senador na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Trabalhou na campanha presidencial e Juscelino Kubitschek e, com a eleição deste, foi nomeado ministro do Trabalho, Indústria e Comércio. Em outubro de 1958, foi eleito governador do Ceará. Em 1970, foi novamente deputado federal pelo Ceará. Em 1977, foi nomeado ministro-conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, cuja presidência assumiu em 1979. A função de professor, muito apreciada por Parsifal, foi exercida rincipalmente no Liceu do Ceará e na Universidade Federal do Ceará. Publicou repetidamente nos jornais do Ceará, principalmente no O
stado, O Povo e Tribuna do Ceará, além de na Revista do Instituto do Ceará. Entre suas obras, destaca-se Pedro, nosso irmão (1950), Na casa do barão de Studart (1969), Um francês cearense (1973) e o alentado estudo sobre Senador Pompeu, “um cabeça-chata autêntico”, na Revista do Instituto do Ceará, volume 97, de 1978. Faleceu em 1986.
Sobre o autor:
José Parsifal Barroso nasceu em Fortaleza, em 1913. Formou-se no Liceu do Ceará, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará e no Tiro de Guerra do Exército Brasileiro. Em 1936, foi eleito deputado classista à Assembleia Legislativa do Ceará, mandato interrompido quando foi cassado no golpe conhecido como Estado Novo. Passou, então, a advogar e ministrar aulas em colégios de Fortaleza. Em 1945, com o fim do Estado Novo e a deposição de Getúlio Vargas, elegeu-se deputado constituinte pelo Ceará. Em 1950, foi eleito deputado federal do Ceará. Em 1954, elegeu-se senador na legenda do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Trabalhou na campanha presidencial e Juscelino Kubitschek e, com a eleição deste, foi nomeado ministro do Trabalho, Indústria e Comércio. Em outubro de 1958, foi eleito governador do Ceará. Em 1970, foi novamente deputado federal pelo Ceará. Em 1977, foi nomeado ministro-conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal, cuja presidência assumiu em 1979. A função de professor, muito apreciada por Parsifal, foi exercida rincipalmente no Liceu do Ceará e na Universidade Federal do Ceará. Publicou repetidamente nos jornais do Ceará, principalmente no O
stado, O Povo e Tribuna do Ceará, além de na Revista do Instituto do Ceará. Entre suas obras, destaca-se Pedro, nosso irmão (1950), Na casa do barão de Studart (1969), Um francês cearense (1973) e o alentado estudo sobre Senador Pompeu, “um cabeça-chata autêntico”, na Revista do Instituto do Ceará, volume 97, de 1978. Faleceu em 1986.