A antologia engloba textos publicados em jornais e revistas de 1941 a 1970, dedicados aos grandes nomes do cinema e a movimentos nacionais e estrangeiros.
Muitos dos textos reunidos neste volume tiveram origem numa possível programação da incipiente Cinemateca Brasileira, entidade que Paulo Emílio tentou implantar durante vinte anos e que até hoje o tem como patrono. O capítulo final reúne reflexões gerais sobre o fascínio exercido pelo cinema no século XX e sua inevitável - mas libertadora - decadência.
Sergei Eisenstein, Charles Chaplin, D. W. Griffith, Orson Welles, Federico Fellini e Jean Renoir são alguns dos nomes que formam o panteão do crítico e que servem de objeto de análise a ele neste volume de textos iluminados e esclarecedores.
Se hoje são nomes entronizados na estante de qualquer cinéfilo, na época em que Paulo Emílio escrevia suas obras eles estavam em pleno processo de consagração - e esses ensaios contribuíram de modo decisivo para esse processo no Brasil.
São trabalhos que atestam o empenho militante de Paulo Emílio pelo cinema no país.
Como lembra o crítico Sergio Augusto no texto de orelha deste volume, Paulo Emílio permaneceu fiel a seus ídolos até o fim da vida. ?Sobre todos eles escreveu páginas magníficas, até hoje insuperáveis em língua portuguesa.?