O Comando Negro, de Álvaro Cardoso Gomes, inaugura a nova coleção policial da editora e marca uma virada na carreira literária do autor. Se o ?realismo fantástico? caracterizou suas primeiras obras, ele agora parte para o ?realismo brutal? do romance policial noir, centrado na realidade crua e no policial ?durão?.
A filha de um grande empresário paulistano vai parar no esconderijo do traficante Nenzinho, líder da facção criminosa conhecida como ?Comando Negro?. O investigador Medeiros, do 113º DP, bairro de Campo Grande, é então convocado a trazer a garota de volta. A fim de se infiltrar no quartel-general do ?Comando?, Medeiros, apesar de visceralmente íntegro, vê-se obrigado a assumir a condição de renegado da polícia e a agir fora da lei, além de poder contar a partir de agora apenas com sua coragem e sua esperteza. Caminho certo para uma dura crise existencial em meio ao caos e à violência, para não falar da ?porrada? adicional de uma grande perda amorosa.
Em seu segundo romance policial (depois de A boneca platinada e antes de As jóias da coroa, inédito, com os quais O Comando Negro compõe uma trilogia), Álvaro Cardoso Gomes cria uma aventura policial clássica, com linguagem crua e ritmo frenético, centrada num personagem da mesma linhagem de Philip Marlowe, Sam Spade e Mike Hammer, além de cheia de referências ao seu universo ficcional (?Liguei o som, e a voz de Nina Simone, cantando Alone again, encheu o ambiente?). Mas, ao mesmo tempo (?Os tiros, os gritos e o cheiro de sangue me conduzem outra vez pelas ruas esburacadas de Engenheiro Marsilac, aquele fim do mundo...?), o livro transporta toda a força do gênero para uma realidade muito mais próxima, e ainda mais brutal: o mundo do crime organizado, do tráfico de drogas e da corrupção policial no cenário sombrio da periferia de São Paulo.
A filha de um grande empresário paulistano vai parar no esconderijo do traficante Nenzinho, líder da facção criminosa conhecida como ?Comando Negro?. O investigador Medeiros, do 113º DP, bairro de Campo Grande, é então convocado a trazer a garota de volta. A fim de se infiltrar no quartel-general do ?Comando?, Medeiros, apesar de visceralmente íntegro, vê-se obrigado a assumir a condição de renegado da polícia e a agir fora da lei, além de poder contar a partir de agora apenas com sua coragem e sua esperteza. Caminho certo para uma dura crise existencial em meio ao caos e à violência, para não falar da ?porrada? adicional de uma grande perda amorosa.
Em seu segundo romance policial (depois de A boneca platinada e antes de As jóias da coroa, inédito, com os quais O Comando Negro compõe uma trilogia), Álvaro Cardoso Gomes cria uma aventura policial clássica, com linguagem crua e ritmo frenético, centrada num personagem da mesma linhagem de Philip Marlowe, Sam Spade e Mike Hammer, além de cheia de referências ao seu universo ficcional (?Liguei o som, e a voz de Nina Simone, cantando Alone again, encheu o ambiente?). Mas, ao mesmo tempo (?Os tiros, os gritos e o cheiro de sangue me conduzem outra vez pelas ruas esburacadas de Engenheiro Marsilac, aquele fim do mundo...?), o livro transporta toda a força do gênero para uma realidade muito mais próxima, e ainda mais brutal: o mundo do crime organizado, do tráfico de drogas e da corrupção policial no cenário sombrio da periferia de São Paulo.