O conde de Monte Cristo: Edição comentada (Clássicos Zahar)
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Todas as ideias devotas esparsas no mundo, e que recolhem os infelizes vergados pelo destino, vieram então confortar seu espírito; lembrou-se das orações que sua mãe lhe havia ensinado e nelas descobriu um sentido até então inédito para si; pois, para o homem feliz, a oração permanece um amálgama monótono e vazio de sentido, até o dia em que a dor vem explicar ao desafortunado aquela linguagem sublime, com a ajuda da qual ele fala a Deus.
É preciso o infortúnio para escavar certas jazidas misteriosas escondidas na inteligência humana;
Em política, meu caro, sabe tão bem quanto eu, não existem homens, mas ideias; não existem sentimentos, mas interesses; em política, ninguém mata um homem: suprime-se um obstáculo, ponto final.
“Para todos os males, há dois remédios: o tempo e o silêncio.”
Aprender não é saber; há sabidos e sábios; é a memória que faz os primeiros, é a filosofia que faz os outros.
Ora, o vago é a dúvida, e, diz o sábio, “na dúvida, abstém-te”80.
As feridas morais têm essa particularidade: elas se escondem, mas não se fecham. Sempre dolorosas, prontas a sangrar quando tocadas, elas permanecem vivas e abertas no coração.
enfim, uma aplicação do axioma: Finge valorizar-te e serás valorizado, que é cem vezes mais útil em nossa sociedade que o axioma grego: Conhece-te a ti mesmo, substituído em nossos dias pela arte menos difícil e mais vantajosa de conhecer os outros.
É típico dos espíritos fracos verem todas as coisas através do luto. É a alma que desenha por si só seus horizontes. Sua alma está escura, é ela que lhe impõe um céu tempestuoso.
havia entretanto sido precedido por uma cena que ficamos devendo aos nossos leitores.
toda a sabedoria humana estará nestas palavras: Esperar e ter esperança.
não existe nem felicidade nem infelicidade neste mundo, existe a comparação de uma com a outra, só isso. Apenas aquele que atravessou o extremo infortúnio está apto a sentir a extrema felicidade. É preciso ter desejado morrer, Maximilien, para saber como é bom viver.
— E o sr. de Monte Cristo, rei da China, imperador da Cochinchina — acrescentou o jovem trocista, lançando um olhar furtivo para a irmã.