Um leitor ávido por conhecimento logo nas primeiras páginas irá surpreender-se com a obra de Mateus Cozer porque aqui o humor tangencia os textos e costura as páginas com formas e conteúdos distintos misturando realidade e ficção.
Confesso que no início da leitura pensei que no final do livro ficaria constatado que a humanidade está na reta final do ciclo de vida livre e começou a era da submissão à tecnologia. Portanto bye-bye humanidade, nós estamos no mundo tecnológico; daí submeta-se e agradeça. Mas estava enganada; Mateus ainda dá a nós humanos a opção entre as duas classes: daquelas pessoas que falam ao computador o que fazer e das outras pessoas onde o computador diz o que fazer. Ufa!
Interessante a colocação que faz no livro sobre ação econômica em redes sociais, cultura, política e religião ao citar a dimensão em ação social e não econômica. Ao citar os laços sociais existentes entre acionistas do mercado financeiro como uma elite que transita entre as diversas instituições financeiras estacionando ora em um ora em outro conselho administrativo utilizando as mesmas normas e regras e deliberações em suas novas posições.
Bacharel em ciência da computação pela UFPE, e mestre em administração pela USP, o autor traça conexões entre padrões e sistemas de forma a trazer para o leitor o raciocínio próprio. Dados e fatos com humor e maestria transformam o livro numa aventura recheada de figuras que remetem às inúmeras referências coletivas como realidade coletiva. O livro está dividido em muitas partes, cada uma centrada em um tema, ensaio ou ficção.
Mas e o Coringa o que tem a ver com o Maracatu? A resposta está entremeada em suas declarações. “O Egom saiu fantasiado de coringa, na Vila Madalena, tocando alfaia em um bloco de sujos”. Algumas páginas mais a frente lá vem ele novamente: “Eduardo Cunha não é o coringa. Eduardo Cunha foi preso. ‘Heath’ Ledger foi o coringa, em um dos filmes do Nolan, The Dark Knight, e não voltou para a realidade.”
Faltou o Maracatu. Ele era a trilha sonora de Luciana, nossa protagonista que surge entre uma ação e outra nos afazeres de sua vida, seja com seus gatos, suas preferências sexuais ou em uma mesa de bar. Ela é gente como a gente. Em Santos, Recife, São Paulo, Porto Alegre, ou logo ali na padaria.
Confesso que no início da leitura pensei que no final do livro ficaria constatado que a humanidade está na reta final do ciclo de vida livre e começou a era da submissão à tecnologia. Portanto bye-bye humanidade, nós estamos no mundo tecnológico; daí submeta-se e agradeça. Mas estava enganada; Mateus ainda dá a nós humanos a opção entre as duas classes: daquelas pessoas que falam ao computador o que fazer e das outras pessoas onde o computador diz o que fazer. Ufa!
Interessante a colocação que faz no livro sobre ação econômica em redes sociais, cultura, política e religião ao citar a dimensão em ação social e não econômica. Ao citar os laços sociais existentes entre acionistas do mercado financeiro como uma elite que transita entre as diversas instituições financeiras estacionando ora em um ora em outro conselho administrativo utilizando as mesmas normas e regras e deliberações em suas novas posições.
Bacharel em ciência da computação pela UFPE, e mestre em administração pela USP, o autor traça conexões entre padrões e sistemas de forma a trazer para o leitor o raciocínio próprio. Dados e fatos com humor e maestria transformam o livro numa aventura recheada de figuras que remetem às inúmeras referências coletivas como realidade coletiva. O livro está dividido em muitas partes, cada uma centrada em um tema, ensaio ou ficção.
Mas e o Coringa o que tem a ver com o Maracatu? A resposta está entremeada em suas declarações. “O Egom saiu fantasiado de coringa, na Vila Madalena, tocando alfaia em um bloco de sujos”. Algumas páginas mais a frente lá vem ele novamente: “Eduardo Cunha não é o coringa. Eduardo Cunha foi preso. ‘Heath’ Ledger foi o coringa, em um dos filmes do Nolan, The Dark Knight, e não voltou para a realidade.”
Faltou o Maracatu. Ele era a trilha sonora de Luciana, nossa protagonista que surge entre uma ação e outra nos afazeres de sua vida, seja com seus gatos, suas preferências sexuais ou em uma mesa de bar. Ela é gente como a gente. Em Santos, Recife, São Paulo, Porto Alegre, ou logo ali na padaria.