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    O Crime do Padre Amaro

    Por Eça de Queiroz
    Existem 4 citações disponíveis para O Crime do Padre Amaro

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    Publicado em 1875, O crime do padre Amaro gerou polêmica, escândalo e revolta, sobretudo nos meios eclesiásticos e na alta sociedade. Tratava-se da primeira obra de ficção do jovem e promissor Eça de Queiroz (1845-1900), que ainda legaria à literatura universal clássicos como O primo Basílio (1878), Os Maias (1888) e A ilustre casa de Ramires (1900), entre muitos outros.

    A razão do escândalo: no romance, o recém-ordenado padre Amaro vai trabalhar na cidade portuguesa de Leirira (onde o próprio Eça de Queiroz viveu no período que escreveu a obra). Lá, colocando em prática o que aprendera no seminário, depara-se com as contradições e as impossibilidades do catolicismo tal como pregado e praticado. E acaba envolvendo-se de maneira perigosa com a jovem Amélia, num drama levado à mais alta realização pela verve narrativa e estilística do autor.

    O livro inaugura o chamado realismo na literatura portuguesa, e descrições tão cruas de hipocrisias envolvendo o clero, a própria religião católica e a sociedade burguesa chocaram o moralismo da época. Hoje, mais de cem anos após sua publicação, O crime do padre Amaro matém seu lugar de marco na literatura portuguesa e mundial, e, por outro lado, entre os ataques mais ferinos jamais feitos pela literatura aos dogmas da Igreja Católica.
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    Citações de O Crime do Padre Amaro

    Punha-se então a pensar nos três inimigos da alma – mundo, diabo e carne.

    Hás de ter ouvido falar de Sócrates, dum outro chamado Platão, Catão, etc… Foram sujeitos famosos pelas suas virtudes. Pois um certo Bossuet, que é o grande chavão da doutrina, disse que das virtudes desses homens estava cheio o inferno… Isto prova que a moral católica é diferente da moral natural e da moral social…

    Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais?

    O bom católico, como a tua pequena, não se pertence; não tem razão, nem vontade, nem arbítrio, nem sentir próprio;

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