Com a divulgação dos seus estudos sobre a espiritualidade, Tom Harpur tem orientado milhares de leitores em assuntos tão controversos quanto a verdadeira natureza de Cristo e a vida após a morte. Em O Cristo dos Pagãos, a sua obra mais radical e original até o momento, Harpur aprofunda-se nas origens do cristianismo. Ao tomar conhecimento das suas descobertas, o nosso modo de considerar a religião não será mais o mesmo.
Muito tempo antes do advento de Jesus Cristo, os egípcios e outros povos acreditavam na vinda de um messias, numa virgem santa com o seu filho, na concepção por uma virgem e na encarnação do Espírito na carne. A igreja cristã primitiva adotou essas verdades antigas como os próprios dogmas da religião cristã, mas repudiou as suas origens. O que começou como um sistema de crenças universal, baseado em mitos e alegorias, acabou se transformando numa instituição ritualista, encabeçada por literalistas ultraconservadores.
Harpur, ao mesmo tempo que repensa toda uma vida de veneração e estudo, revela-nos uma fé cósmica baseada em verdades antigas, a que a Igreja moderna renunciou. A mensagem dele é clara: a nossa crença cega no literalismo está matando a religião cristã. Só com o retorno a uma religião ampla e abrangente, na qual Cristo viva dentro de cada um de nós, teremos uma compreensão verdadeira de quem somos e em que devemos nos transformar, tornando-nos, assim, realmente religiosos e capazes de amar verdadeiramente o nosso próximo. Harpur consegue, nestes tempos de fundamentalismos, resgatar a verdadeira essência do cristianismo: Tolerância.
Muito tempo antes do advento de Jesus Cristo, os egípcios e outros povos acreditavam na vinda de um messias, numa virgem santa com o seu filho, na concepção por uma virgem e na encarnação do Espírito na carne. A igreja cristã primitiva adotou essas verdades antigas como os próprios dogmas da religião cristã, mas repudiou as suas origens. O que começou como um sistema de crenças universal, baseado em mitos e alegorias, acabou se transformando numa instituição ritualista, encabeçada por literalistas ultraconservadores.
Harpur, ao mesmo tempo que repensa toda uma vida de veneração e estudo, revela-nos uma fé cósmica baseada em verdades antigas, a que a Igreja moderna renunciou. A mensagem dele é clara: a nossa crença cega no literalismo está matando a religião cristã. Só com o retorno a uma religião ampla e abrangente, na qual Cristo viva dentro de cada um de nós, teremos uma compreensão verdadeira de quem somos e em que devemos nos transformar, tornando-nos, assim, realmente religiosos e capazes de amar verdadeiramente o nosso próximo. Harpur consegue, nestes tempos de fundamentalismos, resgatar a verdadeira essência do cristianismo: Tolerância.