Poemas libertários, existenciais e metafísicos.
"'As Horas' de Roldan-Roldan não deslizam propriamente como o título sugere, ou suavemente como a areia da ampulheta, mas desfilam com a instigante necessidade de reencontrar o elo perdido, a ancestralidade longínqua da referência, ou com o recolhimento acético que pode trazer a paz da renúncia, ou com a ironia próxima do cinismo que desmistifica e fustiga as supostas verdades eternas, ou com a urgência do hedônico, premente, compulsivo furor de existir, ou com a lancinante, desesperada, constatação da solidão humana. /.../ No mergulho de 'O Deslizar das Horas' a palavra-macho de Roldan-Roldan, de carne, sangue, esperma e nervos, orgânica, filtra o silêncio burilado no diamante, o uivo esculpido no aço, o beijo não dado gravado no mármore e a prece do anjo torto traçada no marfim." (Pierre-Auguste Lanord)
"'As Horas' de Roldan-Roldan não deslizam propriamente como o título sugere, ou suavemente como a areia da ampulheta, mas desfilam com a instigante necessidade de reencontrar o elo perdido, a ancestralidade longínqua da referência, ou com o recolhimento acético que pode trazer a paz da renúncia, ou com a ironia próxima do cinismo que desmistifica e fustiga as supostas verdades eternas, ou com a urgência do hedônico, premente, compulsivo furor de existir, ou com a lancinante, desesperada, constatação da solidão humana. /.../ No mergulho de 'O Deslizar das Horas' a palavra-macho de Roldan-Roldan, de carne, sangue, esperma e nervos, orgânica, filtra o silêncio burilado no diamante, o uivo esculpido no aço, o beijo não dado gravado no mármore e a prece do anjo torto traçada no marfim." (Pierre-Auguste Lanord)