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    O Despertar do Paladino (Sagraerya Livro 1)

    Por Sario Ferreira
    Existem 9 citações disponíveis para O Despertar do Paladino (Sagraerya Livro 1)

    Sobre

    Há sessenta anos, Zophar, o reino dominante do continente de Ardória, trava uma guerra implacável pelo extermínio de seus nativos, os homens negros do deserto e das savanas, chamados de povo ?Sombrio?.

    O jovem e respeitável Sagrarius é um d?Os Dez temidos generais zopharianos que assumem a frente da duradoura guerra e se prepara junto ao exército para o ataque á última fortaleza sombria, ansioso por fazer justiça pelo Reino e por seus próprios motivos. Entretanto, justo quando a realização dos objetivos heroicos do general já é dada como certa, um chamado divino acalenta seu ódio e uma revelação catastrófica mostra a Sagrarius a verdadeira e terrificante face por trás dos ideais incorporados pelo Reino de Zophar... e consequentemente por ele próprio, despertando-o para uma jornada em que o conflito de convicções, crenças, verdades e justiças trilharão seu rumo por entre viagens, aventuras e confrontos em busca do equilíbrio de suas virtudes e de sua redenção.
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    Citações de O Despertar do Paladino (Sagraerya Livro 1)

    tem limite pra tudo, mesmo a Mãe sendo boa como é. É o mesmo que ela nos dar um pedaço de lombo frito de porco que acabou de sair do azeite fervendo: se a gente meter o lombo na boca tem uma boa chance dele fazer um estrago na nossa língua… acontece que a Deusa não impede a gente de morder ou não morder a carne, mas deixa nós escolhermos e espera que não sejamos burros o suficiente pra morder ela na hora errada.

    A tampa do cilindro que havia sido deixada no chão vibrava e tremia sozinha. Ambos os amigos sacaram as espadas, deixando as duas tochas caírem, e continuaram a observar. Então a luz das tochas em chamas oscilou e sua iluminação revelou uma mancha de negror brotar da tampa e tomar forma humana. A sombra viva pareceu fitar Sagrarius e Yumura com duas esferas vermelhas suspensas na extremidade das trevas que a compunham.

    As minas eram bem iluminadas com uma fileira interminável de tochas acesas seguindo através de todos seus largos túneis. Em intervalos contínuos no caminho, vigas de madeira escoravam as paredes irregulares de terra e pedra até alcançarem o teto e se interligarem ao lado oposto por outra viga de madeira que o sustentava. Trilhos acompanhavam os corredores aqui e ali, e carros mineiros enferrujados eram encontrados jogados em becos sem saídas.

    Yumura parou, lutando contra o desespero que fechava as garras em sua volta e segurando-se à esperança de qualquer fio de calma que pudesse manter. E reparou nos arredores, em um giro lento e tenso com a tocha erguida diante de si. Além das paredes as quais seguiam a partir das laterais da escadaria, viu só névoa e treva, numa unanimidade de imagens que ecoavam como os ruídos do guerreiro.

    O pesado aracnídeo derrubou o paladino no chão nebuloso da câmara armadilha em um abraço de vários braços. Contido, o paladino foi atacado incessantemente pelas picadas asquerosas da aranha gigantesca, esquivando-se por milagre das investidas de suas quelíceras, golpe após golpe, enquanto considerava as consequências trágicas resultantes de um segundo de azar que o abraçasse.

    Sob seus passos pesados, um estalo tímido ecoou nas profundezas da neblina contínua. Atento, o guerreiro recuou poucos passos do ponto do ruído e tentou inutilmente discernir o que cedera sob seu peso. Com vista forte, o guerreiro conseguiu enfim visualizar algo em meio à névoa. O algo ergueu-se bruxuleante em roxa aura, perfurando névoa afora lentamente e arrancando um olhar desacreditado do espadachim solitário, quem tremeu e mais recuou, com tocha e espada em riste para um ataque.

    Do segundo portão de grades, um jovem aproximadamente meio metro mais baixo do que o gigante emergiu das sombras. O cabelo negro e curto a fugir do elmo franjava leve os olhos azuis de Yumura, que mostrava no braço esquerdo, por entre as proteções de couro, uma exuberante tatuagem de um dragão espiralado. A cauda do réptil tatuado se iniciava no ombro e seu corpo terminava no punho, com a cabeça draconiana mostrando as presas com ferocidade. Duas espadas longas de madeira, iguais às do adversário, jaziam em suas costas, dentro das bainhas cruzadas.

    A lua negra se erguia no alto do céu, esquecida e invisível em sua esfera de escuro. Já era meia-noite e só Sagrarius se encontrava no convés do galeão, que nadava no escuro do mar. O enxame celeste de estrelas na noite limpa perdia seu espetáculo para uma única que brilhava mais forte do que suas irmãs, quatro feixes formando uma cruz. Esta, chamada de Estrelespada, somente aparecia no céu ocasionalmente, motivo pelo qual foi batizada também de Estrela Errante. A suavidade e calmaria do mar noturno acompanhavam a beleza mística da abobada celeste.

    Era o que aprendera em suas experiências na guerra: você só é fraco ao inimigo quando cede a mostrá-lo suas fraquezas. A força real estava na convicção. Linhas vermelhas listravam seu rosto suado, e, sob os braços das mangas de malha, cortes superficiais e roxos latejavam os nervos do paladino.

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