Este livro não pretende desvendar o protagonista Stefan Salej em sua totalidade. Salej provavelmente permanecerá um enigma, para o leitor e para o autor. O que se sabe, sem qualquer dúvida, é que esse esloveno ousou desafiar o tradicional jeito mineiro de se tocar as coisas nas entidades sindicais, em proveito dos dirigentes e de alguns grupinhos aliados. Jovem estudante de marxismo e empresário bem-sucedido, Salej é um defensor das vantagens do capitalismo sobre o comunismo, mas aceita que o sistema seja submetido a regras que obriguem o capitalista a ter um comportamento socialmente responsável e que não vise apenas ao lucro. Salej começou a pregar a responsabilidade social das empresas antes que a ideia passasse a ser bandeira da ONU.
Salej presidiu diversas entidades empresariais. Foi diretor de um banco europeu para a América Latina e escreveu para jornais estrangeiros e brasileiros, sendo fluente em português, esloveno, inglês, espanhol e sérvio (cirílico), com razoável conhecimento de francês, alemão e italiano.
Salej presidiu diversas entidades empresariais. Foi diretor de um banco europeu para a América Latina e escreveu para jornais estrangeiros e brasileiros, sendo fluente em português, esloveno, inglês, espanhol e sérvio (cirílico), com razoável conhecimento de francês, alemão e italiano.
