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    O Escravos: Romance

    Por Antonio Frederico de Castro Alves

    Sobre

    Os Escravos é o título de um dos livros de poemas do escritor brasileiro Castro Alves apareceu em 1883, com temática centrada no drama da exploração dos escravos.

    Resumen : Afrânio Peixoto registra que esta obra deu a Castro Alves, então o maior poeta lírico e épico do Brasil pelos livros Espumas Flutuantes e Hinos do Equador, o "renome de nosso único poeta social", e também como "poeta dos escravos" e "poeta republicano", no dizer de Joaquim Nabuco, e ainda o "poeta nacional, se não mais, nacionalista, poeta social, humano e humanitario", no dizer de José Veríssimo.[1]

    Peixoto ressalta que a obra propaga a causa abolicionista. Registra que seus primeiros versos pela libertação dos cativos datam de 1863, quando contava somente dezesseis anos de idade; a maioria deles, contudo, é de dois anos mais tarde, 1865, quando são publicados, declamados e divulgados em todo o país, antecedendo autores como Tavares Bastos e dando o prenúncio da geração que traria a luta pela causa anti-escravidão como um dos ideais a ser perseguido e somente alcançado duas décadas depois.[1]

    José de Alencar, então, registrara, no artigo "Um Poeta" publicado em 22 de fevereiro de 1868, no Correio Mercantil: "Palpita em sua obra o poderoso sentimento de nacionalidade, essa alma que faz os grandes poetas, como os grandes cidadãos".

    Ruy Barbosa, no seu "Elogio de Castro Alves", de 1881, diz que o poeta nestes versos "...escreveu o poema da nossa grande questão social e da profunda aspiração nacional que a tem de resolver." E, mais, que reunia os "fragmentos admiráveis da grande obra de que seu escopro talhou apenas membros dispersos, mas que, não obstante, ficará sendo no Brasil 'o poema dos escravos'" (...) "o poema do desespero do escravo deve ser esse. Ali a cólera troveja imprecações de uma grandeza bíblica; a ironia chispa como o aço de um estilete; cada frase traspassa os algozes como a ponta ervada de uma seta. Aquela fronte elevadamente humana fez-se de fera, para sacudir o vilipêndio imerecido; e aos lábios, contrariados por um amargor incomparável, crer-se-ia ver assomarem-lhe a cada palavra laivos de sangue do coração, mortalmente retalhado".

    Foi, no dizer de Euclides da Cunha, o "batedor avantajado dos pensamentos de seu tempo...

    Biografia : Antônio Frederico de Castro Alves (Curralinho, 14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.[1]

    Nasceu na fazenda Cabaceiras,[1] a sete léguas (42 km) da vila de Nossa Senhora da Conceição de "Curralinho", hoje Castro Alves, no estado da Bahia.

    Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro...

    Era filho de Antônio José Alves e Clélia Brasília Castro.[1] Sua mãe faleceu em 1859.[1] No colégio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias.

    O pai se casou pela segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Rosário Guimarães.[1] Temendo que seu filho fosse acometido pelo Mal do Século, Antônio José Alves embarca, no dia seguinte ao do seu casamento, o poeta e seu irmão Antônio José para o Recife.

    Em maio de 1863, submeteu-se à prova de admissão para o ingresso na Faculdade de Direito do Recife mas foi reprovado.[1] Mas seria no Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começava a receber e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante...

    Extrato : Às vezes quebra o silêncio
    Ronco estrídulo, feroz.
    Será o rugir das matas,
    Ou da plebe a imensa voz?...
    Treme a terra hirta e sombria. . .
    São as vascas da agonia
    Da liberdade no chão?...
    Ou do povo o braço
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